Família Bitcoin move fortuna para plataformas descentralizadas por medo de corretoras

Após vender tudo o que tinham para comprar Bitcoin em 2017, a chamada Família Bitcoin está preocupada com a situação do mercado. Para proteger suas economias, a família está movendo parte de sua fortuna para corretoras descentralizadas.

Didi Taihuttu, pai da família, conta à CNBC que já perdeu 4 bitcoins com a falência da Cryptopia ainda em 2017 e que desde então está “sempre procurando por alternativas”. Hoje tal montante seria equivalente a R$ 355.000.

Dado isso, é claro que a família investidora não deixa todos seus bitcoins em corretoras. Atualmente eles mantêm 73% de seus fundos em carteiras offline enquanto usam o restante para se aventurar na convidativa flutuação de preços das criptomoedas.

Ainda sobre este armazenamento a frio, a família já declarou que tais carteiras estão espalhadas pelo mundo. Mesmo que pareça um incômodo para acessá-las, isso pode dar mais segurança, evitando roubo e outros tipos de ameaças.

Família Bitcoin está abandonando corretoras centralizadas

Atualmente vivendo em Phuket, uma ilha na Tailândia, o casal que possui três filhas revelou que gasta cerca de 0,3 bitcoin por mês para viver. O montante é equivalente a R$ 26.600 em conversão direta, mas a família destaca outras propriedades do Bitcoin.

“Bitcoin é o rei, completamente diferente de todos os outros projetos.”

“Para mim, o bitcoin ainda é sobre liberdade, e a moeda descentralizada deve poder ser usada por todos no mundo sem a necessidade de KYC ou qualquer outra coisa regulatória”, continuou Didi Taihuttu, pai da Família Bitcoin.

Portanto, sua decisão de mover saldos de corretoras centralizadas para descentralizadas vai muito além dos riscos de calote e confisco. Ou seja, as chamadas DEX possuem uma ligação muito maior com o propósito do Bitcoin, de não confiar em terceiros.

“Você se conecta a um DEX e, ao fazer essa conexão, negocia com sua própria carteira.”

Finalizando, Taihuttu explica que “se uma DEX quebrar, não importa, porque os bitcoins estão sempre na sua própria carteira”, sendo esta mais uma importante diferença entre os dois modelos.

Família suspeitava da FTX antes mesmo de seu colapso

Outro ponto destacado pela família investidora é a sua desconfiança com a FTX antes mesmo de sua falência. Como destaque, aponta para o marketing excessívo da mesma, com “muitos influenciadores recebendo grandes quantias para promovê-la”.

Por fim, vale lembrar que a família vendeu alguns bitcoins quando seu preço estava próximo a 55.000 dólares, mas acredita que este seja o momento certo para recomprar.

“Acredito que o bitcoin está realmente se mantendo forte nos US$ 16.800.”

Além de Bitcoin, a Família também possui investimentos em Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mercado, e Litecoin (LTC), considerada uma “prata digital” enquanto o BTC assume o papel de ouro.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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