“Famílias argentinas precisam de solução ética como o Bitcoin”, diz bilionário

Ao comentar crise na Argentina, bilionário criticou forma que bancos centrais conduzem política monetária.

De acordo com um bilionário, as famílias da Argentina precisam do Bitcoin, uma solução ética para os problemas locais. A crise no país se arrasta com problemas no câmbio e na inflação, além de uma recente troca no comando do Ministério da Economia, que levou ainda mais instabilidade ao país.

O governo local, sob o comando de Alberto Fernándes, enfrenta o cenário da crise econômica argentina com seguidas políticas econômicas que aparentemente não mostram resultados.

Dessa forma, a população local segue observando a moeda local perder mais força e em um ritmo acelerado. Na última semana, o governo anunciou que a inflação oficial da Argentina alcançou 64% em 12 meses.

Com uma perda no poder de compra derretendo agressivamente, consultorias acreditam que o país deva experimentar uma inflação de 90% em 2022, o que praticamente enterra o valor da moeda Peso argentino de vez.

Bilionário emite alerta para famílias da Argentina e diz que “solução ética para refúgio financeiro é o Bitcoin”

O Bitcoin é uma moeda digital emitida de forma descentralizada e, desde que foi criado, nunca alterou suas regras de emissão de novas moedas. Assim, a previsibilidade da emissão torna esse um sistema monetário inovador, criado com tecnologia e proteção invioláveis.

Contudo, o mesmo não pode ser dito por moedas fiduciárias, aquelas emitidas por bancos centrais, como o Peso, por exemplo. De acordo com Michael Saylor, bilionário e empresário que confia no protocolo do Bitcoin, essa moeda digital é a única esperança para a população do país vizinho do Brasil.

Isso porque, o Peso perdeu quase 100% de seu poder de compra nos últimos 20 anos, um indicativo claro que a moeda não garante uma boa qualidade de vida para sua população. Para Saylor, a forma que bancos centrais emitem moedas e inflam a base monetária é um problema sério.

Dessa forma, o Bitcoin seria uma solução ética para as famílias argentinas voltarem a prosperar, essas que enfrentam uma de suas piores crises, na opinião do bilionário.

“Em países que sofrem com o colapso das moedas, bancos gerenciados centralmente, controles de capital e regulamentações econômicas excessivas, corporações, indivíduos e famílias precisam de uma solução econômica ética global como bitcoin para proteger sua riqueza e prosperar.”

Na prática, empresa de bilionário enfrenta crise com Bitcoin

Ainda que opere em queda nos últimos meses, no longo prazo o preço do bitcoin mostra que pode ser sim uma reserva de valor, pelo menos na visão de Michael Saylor.

No último sábado (16), ele compartilhou com seus seguidores que sua empresa MicroStrategy, começou a comprar bitcoin em agosto de 2020.

Na ocasião, eles compraram suas primeiras 21 mil moedas, gastando R$ 250 milhões para isso. Desde então, as ações da MicroStrategy seguem em alta de 73%, superando as principais ações de empresas de tecnologia, como do Google, Apple, Amazon, Meta (ex-Facebook), entre outras.

“Em 11 de agosto de 2020, MicroStrategy embarcou em sua estratégia Bitcoin, adquirindo 21.454 bitcoins a um preço de compra agregado de US$ 250 milhões. Desempenho desde então: $MSTR é +73%, GOOG é +51%, AAPL é +33%, MSFT é +23%, AMZN é -27%, META é -37%, NFLX é -61%.”

Ou seja, o bilionário está comprado na ideia que ele agora apresenta para as famílias da Argentina, que correm da moeda local em sua derrocada. Recentemente, Saylor teve um encontro com ex-presidente argentino Mauricio Macri, onde apresentou os conceitos do Bitcoin para o político.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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