Criptomoedas

Fundo Garantidor de Crédito dos EUA faz alerta sobre criptomoedas

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Um novo estudo do Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) dos Estados Unidos, serviço similar ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) do Brasil, apresenta uma análise sobre os riscos associados ao setor de criptomoedas e suas implicações para o sistema bancário norte-americano.

O trecho em foco na seção 6 aborda especificamente os riscos relacionados aos ativos digitais e oferece uma visão sobre as complexidades envolvidas.

O ano de 2022 foi marcado por uma grande volatilidade no mercado, expondo diversas vulnerabilidades, diz o estudo publicado no dia 14 de agosto de 2023.

À medida que a indústria de criptomoedas se expandiu, instituições bancárias demonstraram maior interesse em envolver-se em atividades relacionadas aos ativos digitais.

Nos Estados Unidos, vale lembrar, grandes instituições como JPMorgan e BlackRock, demonstram interesse nas criptomoedas e especialmente no bitcoin.

Pela primeira vez na história, o estudo anual de riscos a bancos do FDIC mencionou as criptomoedas, o que chamou atenção da comunidade global.

Isso porque, o estudo aponta para o risco de contágio no setor de criptomoedas, resultante das interconexões entre certos participantes do mercado. Tal cenário pode gerar riscos concentrados para bancos expostos ao setor.

Além disso, a fragilidade das stablecoins diante do risco de corrida bancária pode levar a saídas de depósitos em instituições que mantêm reservas em stablecoins.

Para lidar com esses desafios, o FDIC e outras agências bancárias federais estão adotando medidas rigorosas para monitorar de perto as atividades ligadas aos criptoativos nas instituições bancárias.

Autoridades Bancárias dos EUA Intensificam Supervisão de Criptoativos, revela estudo do FDIC

O estudo recente conduzido pelo FDIC dos Estados Unidos destaca ações robustas adotadas pelas autoridades bancárias para abordar os emergentes riscos associados aos criptoativos. O foco recai sobre as medidas tomadas pelo órgão diante do crescente interesse das instituições bancárias em atividades ligadas aos criptoativos.

Enquanto observava o interesse crescente de algumas instituições bancárias em atividades de criptoativos, o FDIC se valeu dos procedimentos usuais de supervisão. Contudo, com a intensificação desse interesse, o órgão reconheceu a necessidade de aprofundar a compreensão dos riscos vinculados a tais atividades.

Em abril de 2022, por exemplo, o FDIC emitiu a Carta de Instituição Financeira 016-2022, requisitando às instituições sob sua supervisão que informassem sobre suas atividades de criptoativos, passadas ou planejadas.

Essa comunicação envolveu diversas atividades relacionadas a criptomoedas, como atuação como custodiantes, manutenção de reservas em stablecoins, emissão e negociação de ativos digitais, entre outras.

Desde 2022, mais de 85 entidades foram alvo de medidas regulatórias devido a deturpações, incluindo cartas a empresas que alegavam erroneamente elegibilidade ao seguro do FDIC. No estudo, o órgão diz que trabalha em prol de uma regulação ao mercado de criptomoedas e que segue de olho em problemas nas empresas.

Reguladores se uniram para combater os riscos das criptomoedas aos bancos

Em janeiro de 2023, FDIC, Federal Reserve e OCC emitiram comunicado conjunto destacando a necessidade de segurança e solidez nas atividades relacionadas a criptoativos, respeitando regulamentações, inclusive a proteção ao consumidor.

Em fevereiro de 2023, a mesma coalizão lançou uma Declaração Conjunta sobre Riscos de Liquidez para Organizações Bancárias frente a Vulnerabilidades do Mercado de Criptoativos. O FDIC, alinhado com outras agências regulatórias, mantém monitoramento próximo das exposições de instituições bancárias aos criptoativos.

Por fim, o estudo aponta que as iniciativas conjuntas evidenciam o firme comprometimento das autoridades regulatórias em assegurar a estabilidade e segurança do sistema financeiro em face da crescente influência das criptomoedas. O estudo finaliza indicando que ao buscar equilíbrio entre regulação sólida e fomento à inovação, a abordagem proativa visa proteger consumidores e alicerçar a saúde do sistema bancário norte-americano.

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Autor:
Gustavo Bertolucci