FMI pergunta no Twitter se moedas digitais são dinheiro

Seguidores do perfil já responderam a enquete do FMI. Fãs do Bitcoin aproveitaram para deixar novas pesquisas dentro da pesquisa

O perfil de notícias do Fundo Monetário Internacional (FMI), está conduzindo uma pesquisa sobre moedas digitais nesta sexta-feira (15). A intenção é que os usuários do Twitter respondam um simples sim ou não sobre o assunto.

A pergunta é o que os seguidores do FMI pensam sobre moedas digitais: são ou não dinheiro?

O debate é interessante e já atraiu fãs do Bitcoin, que fizeram outras pesquisas nos comentários. Dinheiro é comumente entendido como um ativo que possibilita o meio de troca em uma sociedade.

Ao longo da história humana, o dinheiro já foi identificado em metais preciosos, escambo, ouro, prata, sendo comum hoje o uso de notas de papel e até moedas metálicas.

Com a tecnologia em ascensão, o dinheiro já assume um formato digital. A maior moeda digital hoje é o Bitcoin. No caso do Bitcoin, contudo, não há relação desta com nenhum país-estado.

Após BCE, FMI conduz pesquisa sobre moedas digitais com seguidores

Na última semana, como anunciado pelo Livecoins, o Banco Central Europeu conduziu uma pesquisa que chamou atenção. A intenção era receber opiniões das pessoas quanto ao lançamento do Euro Digital, moeda que deverá substituir o dinheiro em espécie no velho continente.

Agora é a vez do FMI fazer uma pesquisa pública sobre o tema das moedas digitais. Pelo Twitter, o FMI pergunta para as pessoas se “As moedas digitais são mesmo dinheiro?“.

Faltando algumas horas para a pesquisa se encerrar, mais de 80 mil pessoas já participaram até então. De todos os respondentes até a publicação desta matéria, 80,3% acreditaram que “Sim“, as moedas digitais são dinheiro.

O consentimento dos respondentes à pesquisa mostra um importante movimento da população, ainda que em uma pequena amostra com a pesquisa. Isso porque, com a evolução dos meios digitais, o dinheiro atravessa profundas mudanças nos últimos anos.

Com o advento das fintechs, cartões de crédito e débito, o mundo já atravessava mudanças. No entanto, com as moedas digitais, até a relação com os bancos, grandes e tradicionais instituições, passa a ser alterada.

Além da simples pesquisa, o FMI publicou um artigo sobre o tema, defendendo a emissão de moedas digitais apenas por bancos centrais. O artigo, entretanto, destaca que o processo é complexo e deve ter um grande embasamento jurídico.

Cabe o destaque que, recentemente, o FMI insinuou a criação de uma moeda digital global e citou até o fim do dólar em artigo.

Comunidade Bitcoin fez presença na pesquisa do FMI

Ao perceber um “erro” na pesquisa do FMI, um fã do Bitcoin afirmaou que consertou o problema. Udi Wertheimer, um israelense que acompanha às criptomoedas, fez uma pesquisa nos comentários do FMI.

“Consertei a votação do @IMFNews: O #bitcoin é realmente dinheiro?”

A pesquisa de Udi já obteve mais de dois mil votos, sendo 69% respondendo “Sim“, até o fechamento da matéria.

Outro que entrou na brincadeira fazendo outra pesquisa foi Gabor Gurbacs. Atualmente diretor da estratégia de ativos digitais na empresa VanEck/MVIS, Gabor perguntou aos seus seguidores se eles acreditavam que as moedas fiduciárias eram dinheiro.

Por moedas fiduciárias, entende-se aquelas emitidas por bancos centrais e normalmente de curso forçado. Com mais de oito mil respostas, o “Não” para a pergunta de Gabor vencia com 79% até o fechamento desta matéria.

Apesar das pesquisas paralelas, o FMI continua avançando o debate sobre moedas digitais. Não está claro ainda quais os planos da instituição, que segue acompanhando as inovações no dinheiro mundial.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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