Cameron e Tyler Winklevoss, donos da corretora Gemini
Tyler e Cameron Winklevoss, bilionários do Bitcoin e cofundadores da corretora de criptomoedas Gemini, anunciaram a doação de US$ 2 milhões em Bitcoin (30 BTC) para a campanha do ex-presidente Donald Trump.
Os dois começaram a investir em Bitcoin em 2012, quando a criptomoeda ainda era pouco conhecido e sua aceitação estava longe de ser mainstream.
Os gêmeos explicaram que a decisão foi motivada pela postura hostil da administração Biden em relação à indústria de criptomoedas.
Segundo Winklevoss, a administração Biden tem utilizado diversas agências governamentais para “intimidar, assediar e processar” os participantes do setor.
Ele afirmou que essa “guerra contra as criptomoedas” é uma tentativa de destruir a inovação, prejudicando tanto os americanos quanto a economia do país. O empresário criticou especificamente a Operation Choke Point 2.0, uma tática que, segundo ele, visa desbancar empresas de criptomoedas, ameaçando bancos que optam por manter esses clientes.
Os irmãos Winklevoss ficaram conhecidos por sua disputa legal com Mark Zuckerberg, alegando que a ideia do Facebook foi roubada deles. O caso foi resolvido em 2008, com os gêmeos recebendo um acordo multimilionário em dinheiro e ações do Facebook. Parte desse dinheiro foi posteriormente investido em Bitcoin.
Em 2013, os dois anunciaram publicamente que possuíam aproximadamente 1% de todos os bitcoins em circulação na época, o que equivalia a cerca de 100.000 bitcoins.
Os Winklevoss são frequentemente vistos como evangelistas das criptomoedas, promovendo a visão de que o Bitcoin e outras criptomoedas são uma evolução inevitável do sistema financeiro global.
Agora, Tyler atacou a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos EUA, afirmando que a agência, sob a administração Biden, não elaborou nenhuma regra positiva para o setor.
Ele argumentou que a SEC usa regras antiquadas e inadequadas para justificar processos contra empresas de criptomoedas, prejudicando a inovação e a economia americana.
“O governo Biden poluiu a missão e corrompeu a integridade dessas agências”, declarou Winklevoss. Ele afirmou que a administração atual tem consistentemente atacado empresas americanas e vilanizado seus maiores heróis, enquanto manipula e redistribui o sucesso para ganhar votos.
Winklevoss também disse que Biden está desmantelando o sistema econômico que fez dos EUA o maior país do mundo. Ele compartilhou experiências pessoais de como a Gemini, empresa que fundou com seu irmão Cameron, ajudou a transformar vidas ao fornecer acesso a criptomoedas.
Encerrando sua declaração, Winklevoss expressou apoio a Trump, afirmando que o ex-presidente é a escolha “pro-Bitcoin, pro-cripto e pro-negócios” para o país. Ele incentivou a comunidade cripto a votar em Trump para enviar uma mensagem clara a Washington.
“É hora de recuperar nosso país. É hora de a criptoexército enviar uma mensagem a Washington”, concluiu Winklevoss.
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