Golpista mais procurado do mundo está movimentando Bitcoins na Rússia

A fintech alemã Wirecard faliu em um dos maiores golpes recentes na economia mundial e em um dos mais notórios de toda a Alemanha. O Chefe de Operações da empresa, Jan Marsalek, se tornou um dos homens mais procurados de todo o mundo, sendo investigado por três agências.

A localização de Marsalek continua sendo um mistério para as agências de investigação que estão no seu encalço, mas recentes atualizações sobre o caso indicam que ele está na Rússia e curiosamente está realizando transferências de grande valor em Bitcoin.

Segundo informações do site Handelsblatt, grandes quantias de Bitcoin que foram transferidas a partir da Rússia podem indicar que Marsalek está escondido no país e que pode estar usando Bitcoins para transferir valores que podem ou não estarem ligados a Wirecard.

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Marsalek foi o principal componente no fim da Wirecard, a empresa faliu em situação complicado com alegações de problemas de contabilidade imprópria que acabou fazendo com que bilhões de dólares sumissem das contas da empresa.

De acordo com a investigação principal, Marsalek é acusado de ter realizado operações dúvidas utilizando a Wirecard em Dubai, antes de fugir para a Rússia após a empresa declarar falência.

O ex-chefe de operações teve que fugir do país logo após o escândalo ter começando a ganhar tração em junho, obrigando a Wirecard a declarar insolvência quando auditores da Ernst & Young afirmaram que 2 bilhões de euros tinham desparecido do balanço da companhia.

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Christo Grozev, um dos maiores repórteres investigativos da Rússia, publicou um relatório sobre as muita visitas de Marsalek ao país, sempre usando passaportes falsos em voos comerciais e privados.

Um dos passaportes usados por Jan Marsalek.

Além disso, Marsalek tem histórico com as criptomoedas, principalmente em relação em como ele defendia a natureza anônima desses ativos digitais. Como aponta o Wall Street Journal, o ex-executivo da Wirecard pesquisava bastante sobre as criptomoedas.

Esses fatores combinados podem indicar que o relatório da Handelsblatt, pode estar na direção certa e que Marsalek pode ter fugido com milhões e até bilhões em criptomoedas.

Curiosamente, para quem pesquisava sobre o anonimato das criptomoedas, utilizar o Bitcoin é um movimento arriscado, considerando que a moeda não é totalmente não rastreável e deixa vários sinais de movimentações suspeitas.

Outro ponto interessante é que a Rússia é conhecida por ter uma posição nada amigável em relação às criptomoedas, considerando até mesmo proibir o uso dos ativos digitais dentro do território nacional.

E apesar de Marsalek ter fugido das autoridades da Alemanha, o CEO da Wirecard foi preso e teve que pagar fiança.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.
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