Petição pede que MP investigue empresas do Rei do Bitcoin

Clientes esperam que Ministério Público pegue o caso!

O Grupo Bitcoin Banco poderá em um futuro próximo ter problemas com o Ministério Público (MP), caso seus clientes consigam ingressar com o pedido. A empresa é acusada de prometer rendimentos exorbitantes e ter lesado inúmeros investidores.

O fundador do Grupo Bitcoin Banco, Cláudio Oliveira, nega as acusações e tem afirmado publicamente que luta para voltar com a empresa. Apesar do otimismo do presidente da empresa, o cenário está longe de ser positivo para seus clientes.

Isso porque, segundo um plano de recuperação lançado nos últimos dias, os clientes terão até oito anos para receber seus investimentos. Inconformados com a situação, clientes partiram para a ofensiva.

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Cartazes feitos pelos investidores. Foto: Lucas Marins/Livecoins

Petição pede que MP pegue caso contra Grupo Bitcoin Banco

Os problemas de saques nas corretoras do Grupo Bitcoin Banco começaram em 2019. Após promover eventos luxuosos, patrocínio a eventos e rendimentos com arbitragem infinita, tudo começou a desmoronar.

Chamado por alguns de “Rei do Bitcoin”, Cláudio Oliveira é o presidente do Grupo que contém várias empresas. As principais são a Negociecoins, TemBTC e Grupo Bitcoin Banco, todas partes de um mesmo negócio.

Claudio Oliveira, controlador do Grupo Bitcoin Banco. Imagem/Divulgação
Claudio Oliveira, controlador do Grupo Bitcoin Banco. Imagem/Divulgação

Todas começaram a ter problemas, que já envolve até um plano de recuperação judicial. Ou seja, há fortes indícios que o Grupo Bitcoin Banco seja insolvente e não tenha mais recursos para pagar seus clientes.

De acordo com a opinião de um escritório de advogados, essa pode ser certamente a maior fraude financeira do Brasil. Dessa forma, mesmo que os clientes esperem por pagamentos daqui a oito anos, nada é garantido.

Dessa forma, a maneira que alguns têm encontrado é recorrer na justiça e buscar auxílio das autoridades brasileiras. A última informação é que clientes revoltados com a falta de possibilidade de saques querem ajuda do Ministério Público.

60% dos clientes necessários para abrir uma petição no Ministério Público já assinaram

Uma das maiores comunidades de petição online é a Avaaz, que permite que as pessoas reivindiquem por qualquer coisa. A plataforma de petições criada em 2007 promete dar “voz” a qualquer causa que os internautas julgarem necessária.

Com isso, alguns ex-clientes do Grupo Bitcoin Banco recorreram a uma petição na Avaaz. Chamada de “Apelo ao Ministério Público que Investigue o Grupo Bitcoin Banco, Negociecoins, TemBtc“, a petição já conta com mais que 60 assinaturas.

Para abrir a petição de forma definitiva, contudo, serão necessárias 100 assinaturas de pessoas. A petição destaca alguns fatos sobre o Grupo Bitcoin Banco, como, por exemplo, a proibição da CVM para operar. Além disso, destaca que durante a pandemia do novo coronavírus, é fundamental as pessoas terem acesso ao seu dinheiro.

“O Grupo Bitcoin Banco negou a devolver o dinheiro total investido de seus clientes alegando que houve uma fraude que não foi comprovada, houve pessoas que morreu de famílias que precisava do dinheiro para arcar com despesas médicas, São milhares de pessoas com o dinheiro delas e de suas familias presos ao grupo GBB o valor passa a 1 Bilhão de reais, o grupo continua fazendo esquemas de pirâmide pediram uma RJ mas ainda não foi autorizada o plano da RJ”, afirma petição

A petição ainda acusa que o estado do Paraná esteja envolvido com o caso, em um suposto caso de corrupção. A petição dá a entender que até a polícia estadual esteja envolvida, por isso, pede ajuda do Ministério Público de São Paulo para ajudar no caso.

MInistério Público Federal (MPF)
MInistério Público Federal

A reportagem do Livecoins entrou em contato com o Grupo Bitcoin Banco para saber sua posição perante as acusações e a petição dos clientes. O espaço fica aberto para manifestação do Grupo Bitcoin Banco.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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