Com uma dominância de mais de 69%, ninguém consegue imaginar uma altcoin superando o Bitcoin em relação à preço. Além disso, em relação à inflação, o Bitcoin também segue sendo o rei do criptomercado, tendo uma menor taxa que Zcash (ZEC) e Ripple (XRP).
De acordo com a taxa atual de inflação do Bitcoin, o BTC possui 3,75% (em média) anualmente. Após o halving que ocorrerá em 2020, a taxa cairá para 1,8%. Um estudo recente apontou que em 2021 o Bitcoin terá inflação menor que do ouro.
Analista apontou que inflação do Bitcoin é muito menor que da XRP e ZEC
Segundo uma análise da inflação das principais criptomoedas do mercado, Alex Krüger apontou que o Bitcoin continua com a vantagem. Isso porque, dentre várias criptomoedas, uma das menores inflações é a do BTC.
Em relação à ZEC e XRP, o Bitcoin possui uma inflação notavelmente menor. Enquanto o Bitcoin possui uma taxa de 4,12%, a Zcash e Ripple possuem 34,56% e 27,86% respectivamente. A medida foi considerada anualizada, ou seja, em cerca de um ano.
Com isso, Krüger apontou que o Bitcoin tem tido vantagem em relação ao preço, com aumento de 2,7x. Enquanto isso, suas concorrentes ZEC e XRP perderam respectivamente cerca de 25% e 30% em relação ao Dólar.
Dentre as criptomoedas com maiores taxas de inflação estão também a NEO, com 18%, e DASH, com 6,90%. A Ethereum também possui maior inflação do que o Bitcoin, sendo cerca de 4,54% ao ano.
Cabe o destaque que a inflação das criptomoedas são conhecidas desde sua criação, visto que é implementada via código. Algumas, como o Bitcoin, possuem uma inflação que diminui com o tempo. Outras são de inflação com taxa fixa, como a Ripple.
Inflação no Brasil é marca dolorosa que está longe do fim
O Brasil é um dos países que viveram anos de hiperinflação na década de 90. Certamente o brasileiro que vivenciou o período passou por maus bocados. De fato, era um cenário onde o dinheiro, de um mês para outro, podia perder mais de 50% do valor.
Apesar de nunca ter acabado, nos tempos atuais a inflação no Brasil encontra-se mais estável. Entretanto, como o Brasil depende da cotação do Dólar, este é outro fator que pode pesar sobre a população. Segundo estimativas de economistas consultados pelo Banco Central brasileiro nos últimos dias, a inflação para 2019 será de 3,45%. A boa notícia para alguns é apenas momentânea, visto que o Dólar está com projeção de alta no ano.
Essas medidas analisadas em conjunto podem mostrar que a população que considera o Real, pode estar com seu futuro em risco. O Bitcoin então surge como uma moeda a ser considerada por mais essa população. Países que sofrem com alta inflação, e depreciação da divisa fiat local, certamente em algum momento irão conhecer o BTC e sua tecnologia, principalmente após o halving de 2020.