Investidor de Bitcoin pede ressarcimento de 500 mil da Atlas

Tribunal de Justiça de Minas Gerais publicou nota sobre o caso!

A Atlas Quantum foi uma empresa que passou pelo Brasil nos últimos anos oferecendo um produto de arbitragem com criptomoedas. Um investidor que acreditou na Atlas para rendimentos com Bitcoin teria feito um aporte de meio milhão de reais.

Desde 2019 de fato a empresa tem enfrentado problemas com os órgãos regulamentadores do Brasil. Isso porque, a CVM emitiu um stop order contra a atlas Quantum proibindo essa de captar novos clientes para o negócio, uma vez que não possuía autorização para oferta de investimentos no Brasil.

Com a proibição da CVM, muitos clientes passaram a buscar o saque dos seus investimentos na plataforma. Apesar das promessas de saques com um dia útil, entretanto, a Atlas tem dificultado os saques dos seus clientes. Vários processos correm na justiça para reaver investimentos nessa fintech, com sede na cidade de São Paulo.

Na justiça, investidor pede o ressarcimento de Bitcoin preso na Atlas Quantum e consegue decisão favorável

O investimento em plataformas que realizam arbitragens com Bitcoin se tornou um assunto em alta nos últimos anos. Contudo, a maior parte dessas plataformas apresentaram problemas em algum momento, com dificuldades para que os clientes realizem saques.

O processo de arbitragem consiste em comprar Bitcoin em uma corretora por um preço barato e vender em outra com valor mais caro. A diferença encontrada na compra e venda entre corretoras daria um ganho para as operações, e as plataformas que operam com robôs nessa modalidade compartilham ganhos com investidores.

Apesar da arbitragem ser uma janela de oportunidade rápida, plataformas afirmam ser possível lucros certos. Uma das mais famosas empresas que apareceu no Brasil foi a Atlas Quantum que, durante o auge de suas operações, oferecia rendimentos consideráveis por mês.

O bom momento da Atlas terminou após intervenção da Comissão de Valores Mobiliários no Brasil, a famosa CVM. Ao proibir a empresa de captar novos clientes o negócio começou a ruir.

Ao começar a atrasar saques de clientes, a Atlas passou a ser alvo de processos na justiça, inclusive de empresas estrangeiras. No Tribunal de Justiça de Minas Gerais, um investidor de Bitcoin pediu a liberação de R$ 500 mil presos na Atlas, sendo o caso julgado nos últimos dias.

Com recurso favorável, bens da empresa foram bloqueados

De acordo com o TJMG, o investidor de Bitcoin pediu o bloqueio de bens da Atlas Quantum. Isso porque, ao não conseguir o saque de seus valores na empresa, espera reaver, com urgência, seu patrimônio.

A 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acolheu o agravo de instrumento de um consumidor que pediu o bloqueio de bens das empresas de quem comprou bitcoins, em tutela de urgência.

Na primeira instância, o investidor não conseguiu na justiça determinar o bloqueio de bens da empresa. Naquela ocasião, o investidor deixou claro que assinou um contrato que previa resgate de um dia após solicitação, que teria sido descumprido pela Atlas, após a fintech prorrogar os saques para 30 dias, unilateralmente.

Ao julgar o caso, a juíza relatora determinou o bloqueio online dos bens da empresa, no valor de R$ 512 mil. Outra desembargadora, que votou com a relatora, ajudou a determinar o bloqueio dos bens da Atlas Quantum, em decisão no TJMG.

Recentemente, chamou atenção na justiça de uma empresa de Honduras que tem milhões presos na Atlas e também recorre para reaver seu dinheiro. Os processos contra a Atlas Quantum tem sido recorrentes no judiciário brasileiro, com inúmeros clientes buscando reaver saldos presos na plataforma.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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