Japão aumenta pressão contra stablecoins estrangeiras

Governo planeja lançar iniciativa japonesa de Web 3.0 e, para isso, conter riscos com moedas que não tem controle.

O governo do Japão, por meio de sua agência de digitalização, aumentou a pressão contra as stablecoins consideradas estrangeiras, com novas regras que podem entrar em vigor já para o ano de 2023.

Entre as chamadas stablecoins estrangeiras, o governo local reconhece moedas com lastro em Dólar norte-americano, por exemplo, como perigosas.

As principais do mercado são a Tether (USDT) e USDCoin (USDC), que atualmente ocupam o TOP 3 e 4 em valor de mercado, atrás apenas do Bitcoin e Ethereum.

Entenda como o governo do Japão pretende aumentar pressão sobre “stablecoins estrangeiras”

Em uma reunião na última semana, autoridades do Governo do Japão voltaram a se reunir sobre o tema de Web 3.0 no país. De acordo com informações reveladas pelo portal local coinpost, a Agência de Serviços Financeiros resolveu aumentar a pressão sobre stablecoins.

Assim, a partir de 2023, é possível que comece a proibição de se distribuir stablecoins estrangeiras no país. São consideradas na questão todas as emissões de criptomoedas estáveis que não sejam aquelas aprovadas pelo governo japonês.

Além disso, todos os distribuidores de stablecoins estrangeiras no Japão deverão começar a ter proteção dos ativos para continuar suas operações. Ou seja, caso uma empresa distribuidora lide com os tokens, deverá ter garantias na mesma proporção. As regras, vale lembrar, não devem afetar os emissores das moedas estáveis.

Outra regra que chega ao Japão para pressionar as stablecoins é uma limitação no uso dessas para fins de remessas financeiras. Com isso, as remessas com stablecoins estrangeiras passam a contar com limite de 1 milhão em Iene japonês por transação.

Por fim, todas as empresas que distribuem stablecoins devem cadastrar todas as transações realizadas, nome dos clientes, entre outras informações. A medida teria uma relação com a prevenção de lavagem de dinheiro por meio destes ativos.

A partir desta segunda-feira (26), informações coletadas sobre a possível lei começam a ser melhor discutidas com os participantes do mercado.

Japão prepara plano Web 3.0 nacional

É importante destacar que o Japão é um país pioneiro em regulamentações no mercado de criptomoedas. Corretoras que atuam no país, por exemplo, já devem se cadastrar e garantir que são saudáveis, sob grande fiscalização.

Assim, o Governo do Japão se prepara para implementar uma Web 3.0 nacional no país, como parte de sua estratégia digital. Para isso, controlar o uso indiscriminado de stablecoins que podem oferecer riscos aos investidores é considerada uma etapa necessária ao processo.

Contudo, ainda não muitas informações sobre quais criptomoedas estáveis sofrerão medidas e nem quando as novas regras entram em vigor.

De qualquer forma, um dos estudos no país hoje é que municípios emitam stablecoins, em busca da revitalização regional.

As suspeitas com stablecoins cresceu em todo o mundo após a quebra da TerraUSD (UST), criada na Coreia do Sul por Do Kown, que também criou a LUNA. Foragido de seu país, ele segue investigado pela prática de uma fraude bilionária envolvendo “stablecoins algorítmicas”, que o Japão também não vê com bons olhos.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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