Mineradores de Bitcoin na China podem entrar para uma “lista negra” do governo

Quem for colocado na lista vai sofrer sanções e perder vantagens no país.

A província da Mongólia na China se tornou a primeira no país a introduzir medidas de repressão contra a mineração de Bitcoin. Enquanto os mineradores dos Estados Unidos se mobilizam para criar padrões para a indústria de mineração, a China escalou novas ações contra empresas que atuam no país.

Na última semana, a China publicou 3 comunicados com foco em reprimir atividades de comércio e mineração de criptomoedas, o que causou uma queda no preço das moedas digitais.

A Mongólia Interior, província ao norte da China, já começou a colocar em prática as novas regras de repressão aos mineradores locais.

China quer criar ‘lista negra’ de mineradores de Bitcoin

De acordo com o Decrypt, há uma proposta para criar uma “lista negra” de empresas que praticam a mineração ilegal.

Apesar de a repressão do governo chinês ao comércio de criptomoedas e mineração não ser novidade, os analistas da indústria afirmam que a nova investida vai muito além de um simples aviso verbal, devido ao compromisso de Pequim para acabar com o Bitcoin de uma vez por todas.

A informação teria surgido após a publicação, nesta terça (25), de uma consulta pública na província.

De acordo com o texto, quem for pego praticando a atividade será encaminhado para os órgãos de fiscalização.

“8. As empresas relevantes e pessoal relacionado com “mineração” de moeda virtual estão incluídos na lista negra não confiável de acordo com os regulamentos relevantes; funcionários públicos que usam suas posições para participar na “mineração” de moeda virtual ou para fornecer conveniência e proteção para eles.

Todos serão transferidos para disciplina órgãos de fiscalização.”

Entre as medidas o governo ainda deu a entender que viagens ao exterior poderão ser bloqueadas, isso é, quem for pego minerando criptomoedas não vai poder deixar o país.

Outra medida contra mineradores são proibições de acesso aos serviços financeiros.

No entanto, a proibição não seria apenas contra empresas específicas de mineração de Bitcoin. Isso porque, companhias de telefonia, lan-houses e outras empresas que forem pegas minerando criptomoedas poderão ser enquadradas na lista.

As empresas também podem ter seus nomes ligados à atividades de lavagem de dinheiro.

Nada está definido ainda, com consulta pública até o dia 1 de junho

A possível lista a ser criada, contudo, ainda está aberta para consulta pública, de hoje (25), até a próxima terça-feira (1/06).

Dessa forma, empresas do setor poderão enviar propostas para análise da comissão que planeja graves medidas contra os mineradores.

“Anúncio sobre consulta pública sobre as “Oito medidas para combater e punir resolutamente a mineração de moeda virtual” pela Comissão de Reforma e Desenvolvimento da Região Autônoma da Mongólia Interior (Projeto para Solicitação de Comentários)”

Essa consulta pública, primeira medida tomada por uma província chinesa, atende aos pedidos de Pequim da última semana.

Vale o destaque que a Mongólia Interior é um dos territórios em que há mais mineradores de Bitcoin, devido principalmente aos custos baratos de energia no local.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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