Lixeiro rouba equipamentos de minerar Bitcoin e acaba preso

Mantenha-se discreto, não diga por aí que tem Bitcoin. Diga que não tem, sempre.

Um homem foi contratado para retirar o lixo na casa de um cliente, mas acabou “retirando” do local os equipamentos de minerar Bitcoin.

Vale lembrar que para minerar Bitcoin é necessário utilizar equipamentos exclusivos na atividade, as chamadas Asics, que são chips capazes de processar vários cálculos matemáticos por segundo. Essas máquinas chamam atenção de quem não as conhece, visto que não são equipamentos convencionais.

Vale notar que muitas pessoas mineram bitcoin em casa, principalmente quando não precisam se preocupar com o consumo de energia gasto. Em países com clima frio então a atividade pode ser ainda mais rentável.

Lixeiro leva equipamentos de minerar Bitcoin

Tudo aconteceu nos últimos dias, quando um morador da cidade de Tiumen, na Sibéria, parte da Rússia, contratou um homem para remover os lixos de sua casa. De acordo com o portal Komsomolskaia Pravda, ao trabalhar para seu cliente, o lixeiro havia visto vários equipamentos de informática na garagem da casa.

Os equipamentos em questão eram 11 Asics, utilizados para minerar Bitcoin, que o coletor de lixo logo viu que poderiam ter valor. Assim, após finalizar o expediente, ele voltou até a casa e levou tudo, deixando um prejuízo de 1 milhão de rublos, cerca de R$ 70 mil.

Em nota, o Ministério de Assuntos Internos da região disse ao jornal local que o homem ainda dividiu os equipamentos após o roubo.

“À noite, aproveitando a ausência dos donos da casa, o homem entrou na sala por uma janela destrancada. Ele dividiu o bem roubado em duas partes: a primeira, usando os serviços de um táxi, levou para Yekaterinburg e entregou-o a um brechó, a segunda ele enviou com um conhecido para venda.”

Após o morador detectar a falta dos seus preciosos equipamentos, ele chamou a polícia da região e alertou o roubo.

Lixeiro tinha passagem pela policia e pode pegar 10 anos de prisão

Acionados, os policiais investigaram o furto dos equipamentos de minerar Bitcoin e chegaram até o lixeiro, que já tinha passagem na polícia.

Pressionando o ladrão, ele confessou o roubo e até ajudou as autoridades a apreender os equipamentos novamente. Mesmo assim, eles ainda não foram devolvidos ao dono.

Quanto ao lixeiro de 46 anos, ele foi preso de forma preventiva pelas autoridades até que seja julgado. Caso condenado pelo crime de furto, ele poderá pegar até 10 anos de prisão pela sua mais recente fraude.

O caso chamou atenção na Rússia, que é um país de clima frio e muitos aproveitam para minerar Bitcoin sem gastar muito com a refrigeração.

A importância em ser discreto

Lidar com ativos financeiros pode atrair a atenção de criminosos, ser discreto sobre os seus ganhos é uma boa lição para não atrair situações indesejáveis.

Podemos citar o caso do brasileiro Rocelo Lopes, um dos maiores empresários do ramo de criptomoedas do país, no qual a sua mulher foi sequestrada, em 2017, com um pedido de resgate milionário em criptomoedas.

Felizmente a polícia também foi eficiente neste caso.

Voltando a mineração, este não é o primeiro caso na Rússia. Outros dois roubos maiores do que este já aconteceram, um em agosto deste ano quando um homem roubou equipamentos de mineração no valor superior a 115 mil reais de um amigo e foi sentenciado a três anos.

O outro caso ocorreu em Kursk, onde 30 placas de vídeo, no valor de 290 mil reais, foram roubadas por vizinhos que, no começo ficaram curiosos com o barulho dos ventiladores das placas.

Mantenha-se discreto, não diga por aí que tem Bitcoin.

Ganhe um bônus de R$ 100 de boas vindas. Crie a sua conta na melhor corretora de criptomoedas feita para Traders Profissionais. Acesse: bybit.com

Entre no nosso grupo exclusivo do WhatsApp | Siga também no Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e Google News.

Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

Últimas notícias

Últimas notícias