Moeda digital de Niterói utilizará blockchain na preservação do meio ambiente

Não será possível converter Nite em Real brasileiro.

A cidade de Niterói planeja a criação de uma moeda digital que terá como foco a preservação do meio ambiente da cidade. Vale notar que este projeto é inspirado em iniciativas internacionais de moedas de cidades, as chamadas “City Coins“.

Niterói aprovou em março de 2021 um projeto de Cidade Inteligente, com planos para implementar uma série de inovações na cidade.

Entre tudo que está sendo planejado pelo governo municipal, a participação da população será uma etapa fundamental no processo, que pode gerar até recompensas para quem se envolver.

Prefeito de Niterói, Axel Grael fez abertura do evento
Prefeito de Niterói, Axel Grael fez abertura do evento

Em parceria com UFF, Niterói prepara lançamento de moeda digital focada em meio ambiente

Niterói pode ser a primeira cidade brasileira a criar uma moeda digital com uso da tecnologia blockchain para sua população. Chamada Nite, o projeto está em fase de estudos pelo município em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF).

Nesta terça-feira (13) mais detalhes do projeto foram apresentados em um evento promovido pela Escola de Governo e Gestão de Niterói. O prefeito Axel Grael participou e afirmou estar empolgado com a criação de uma moeda digital na cidade.

“Eu fico bastante animado com esse projeto de uma moeda digital para Niterói, eu acho que é uma ideia inovadora, uma ideia que tem tudo para prosperar na nossa cidade, que é uma cidade muito conectada, muito aberta a essas inovações tecnológicas.

Através dessa moeda digital, a Nite, nós temos tudo para fazer com que a cidade seja cada vez mais solidária, mais sustentável e, também, uma cidade em que as pessoas se dediquem a coisas que engrandeçam cada vez mais a coletividade.”

Este projeto, que ajudará no processo de transformar Niterói em uma cidade inteligente, será mais um de cunho social. Vale o destaque que no município já há uma moeda social chamada Arariboia, que faz parte de um projeto de renda básica local, a exemplo de Maricá.

O prefeito espera que ambos os projetos de moedas sejam integrados no futuro para evitar confusão pela população ao manusear a tecnologia.

No caso da Nite, a população receberá essa como recompensa por boas ações na cidade. Recolher um lixo, plantar uma árvore, por exemplo, serão ações que poderão ser recompensadas com essa moeda digital de Niterói.

Está sendo desenvolvida uma carteira para manusear esta tecnologia, já em fase de protótipos.

Potencial de aplicação da ‘Nite’ é enorme

Com mais de 500 mil habitantes, o potencial de aplicação da criptomoeda de Niterói é enorme. Isso porque, com foco na preservação do meio ambiente, a população será recompensada por ajudar a cidade, que já se orgulha de ter uma boa política de manutenção ambiental.

Um dos responsáveis pelo projeto técnico no Instituto de Computação da UFF, Célio Albuquerque respondeu ao Livecoins, durante a apresentação do evento, que ainda não foi definida qual tecnologia blockchain será utilizada e nem o limite de emissão da moeda.

“Estamos entregando um protótipo neste projeto, o projeto PDPA é um projeto de um ano apenas e neste um ano o objetivo principal foi ver a viabilidade, até jurídica, deste projeto de moeda digital de recompensa.

O protótipo veio como uma prova de conceito, mostrando a possibilidade de implementação dessa moeda no contexto aqui da cidade de Niterói. O que estamos fazendo agora é um protótipo, inspirado na tecnologia blockchain.”

O professor da UFF afirmou que deverá analisar mais tecnologias nos próximos anos, como a blockchain brasileira Hathor, Ethereum e Bitcoin. No entanto, ainda não está definido se a Nite nascerá de uma blockchain pública ou privada, e esse aspecto da tecnologia da moeda digital dependerá das conversas com a prefeitura de Niterói.

Participaram do evento o prof. Antônio Cláudio (reitor da UFF), a professora Andressa Torquato, professor Célio Albuquerque, o Axel Grael (prefeito de Niterói), Ellen Benedetti da SEPLAG, Valéria Braga (subsecretária de projetos especiais do município), Gladstone Arantes do BNDES e o advogado especialista em tecnologia Ronaldo Lemos.

Mais detalhes do projeto, enquanto este evoluir, serão apresentados no site City Coin Brasil.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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