MP processa A2Trader, empresa que oferecia rendimentos com Bitcoin

Empresa opera sem autorização da CVM e promete rendimentos altos em Bitcoin.

Criada por Kleyton Alves Pinto, a A2Trader está sendo processada pelo Ministério Público da Bahia por uma provável fraude com uso de Bitcoin. Segundo a promotora que ajuizou a ação, a empresa não teria dito aos clientes os riscos de suas operações de arbitragem no mercado financeiro.

A A2Trader já havia sido processada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, ainda em 2020. Dessa forma, esse será o segundo processo que Kleyton Alves enfrentará na justiça por clientes que o acusam de sumir com o dinheiro investido em sua empresa.

No caso do MP-BA, a promotora Joseane Suzart, autora da ação, a empresa prometia retornos garantidos para os consumidores de seus produtos.

“A empresa disponibiliza criptomoedas por meio de supostos Contratos de Investimento Coletivo (CICs) não cumprindo a legislação vigente; além de oferecer uma garantia infundada de ganhos elevados para os consumidores sem especificar os riscos inerentes da atividade, gerando-lhes expectativa irreal de ganhos.”

Ministério Público pede que justiça determine o fim da oferta de serviços da A2Trader

A ação foi publicada pelo MP-BA na última terça-feira (8), informando que requer que a justiça determine que a A2Trader pare imediatamente de oferecer seus serviços para clientes.

Nem os serviços que a A2Trader oferece com Bitcoins deve continuar sendo ofertados, destacou a procuradora no pedido.

“…empresa não veicule a falsa expectativa de que possui estrutura sólida e regular no mercado; não continue ofertando aos consumidores investimentos com base em criptomoedas (bitcoins) em desrespeito ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC); e interrompa a oferta e realização do marketing multinível, em razão do modelo negocial ser comprovadamente insustentável, concedendo aos consumidores afiliados expectativas irreais de ganhos fáceis”

Além de Kleyton Alves, seu sócio Loilson Rodrigues, que é contador, também foi acionado no processo, assim como a empresa Pepper Hall Shows e Eventos, em que o alegado trader é sócio. Os sócios da empresa Pepper, Elias Gonçalves, Eros Henrique Miranda e Matheus Martins também são citados na ação, ajuizada na Bahia.

Em nota, o MP-BA declarou que as empresas devem respeitar os direitos básicos dos consumidores, fornecendo informações adequadas sobre os serviços oferecidos. Reclamações, dúvidas, suspensões ou cancelamentos de contratos, também devem ser demandas atendidas, ininterruptamente, durante 24 horas por dia, sete dias por semana, segundo o Ministério Público.

Outro serviço que a A2Trader deve oferecer é o Sac aos clientes, informação que deve constar em impressos e sites de ofertas de serviços.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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