“Novas regulamentações podem ser ‘brutais’ para o Bitcoin”, diz maior gestora de fundos europeia

O documento da Amundi também tem uma aura muito mais puxada para argumentos antigos sobre o Bitcoin e sobre as criptomoedas como um todo.

A Amundi, a maior gestora de investimentos da Europa, comentou recentemente sobre as possíveis novas regulamentações de criptomoedas em uma nova onda de regras de controle. Segundo a ela, as novas regulamentações podem ser brutais para o Bitcoin e para as criptomoedas no curto prazo, mas com o tempo o setor vai se recuperar.

De acordo com o The Block, usando como base um relatório da gestora de fundos. O relatório foi desenvolvido pelo diretor de tecnologia da empresa, Vincent Mortier. O documento destaca como o G7 está “determinado” a regulamentar as criptomoedas. No entanto, essa regulamentação vai “inicialmente levar a um ajuste de preço que será possivelmente brutal.” 

No entanto, ainda de acordo com os especialistas depois que as regulamentações forem aprovadas e as criptomoedas “se acalmarem”, o mercado voltará a crescer e florescer.

“Só quando o ambiente regulatório se estabilizar e a relação entre os Bancos Centrais e as moedas digitais for clarificada é que as gestoras de fundos poderão recomendar os ativos digitais como veículos seguros de investimento.”

Os especialistas também não apostam muito no Bitcoin atualmente, afirmando que, apesar de parecer uma boa ideia, a natureza das criptomoedas não é muito positiva para os investidores.

“No fim do dia, os investimentos em criptomoedas parecem ser promissores, mas eles continuam apenas especulativos por natureza.”

Bitcoin não pode ser considerado dinheiro

O documento da Amundi também tem uma aura muito mais puxada para argumentos antigos sobre o Bitcoin e sobre as criptomoedas como um todo. De acordo com os especialistas, as criptomoedas não são dinheiro porque elas não possuem as três características principais.

  • Criptomoedas não possuem uma unidade de contagem;
  • Não são uma reserva de valor;
  • E não são um meio de troca.

Além disso, o documento argumenta que as “criptomoedas são voláteis demais e nem sempre possuem liquidez necessária.” Com isso, o documento parece manter a mesma linguagem e pontos levantados por críticos em 2017, ignorando boa parte da evolução que os ativos digitais tiveram nos últimos 3 anos.

“As Criptomoedas podem competir com o ouro, mas elas ainda não provaram superior ao metal precioso.”

Para a Amundi, as Stablecoins são as únicas competidoras diretas do dinheiro apoiado pelos bancos centrais, mas essas moedas apresentam um grande risco financeiro, caso percam a capacidade de manter seu valor fixo.

Enquanto os dois autores do artigo parecem estar um pouco “atrasados” em relação ao criptomercado, em um ponto eles parecem estar de acordo com outros especialistas: A possibilidade das regulamentações serem um problema para o criptomercado.

O famoso investidor Ray Dalio já falou sobre essa possibilidade e outros estudiosos acreditam que não é hora da comunidade relaxar diante da possibilidade de controle governamental da indústria.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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