PC deflagrou Operação Mamon, suposto golpe de 2 milhões

Empresa captava investidores com a promessa de 12% de rendimentos fixos ao mês.

Um golpe segue investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal. Com as investigações, a PC-DF deflagrou na última quarta-feira (14) a Operação Mamon.

Com a ostentação de uma vida de luxo, os líderes do esquema chamaram atenção das autoridades. O negócio investigado prometia ainda o rendimento de 12% ao mês para os investidores.

No entanto, com o tempo os líderes sumiam com o dinheiro dos clientes. As investigações estão sendo conduzidas pela 14.ª Delegacia de Polícia (Gama), na capital federal do Brasil.

O suposto golpe pode ser mais um promovido para captar os brasileiros de forma fraudulenta. Nos últimos anos, vários golpes de pirâmides financeiras têm criado redes com propostas irreais envolvendo às criptomoedas.

PC deflagrou Operação Mamon no Distrito Federal, três mandados foram cumpridos

O Bitcoin é a primeira criptomoeda lançada no mundo e a principal ainda hoje. Como o preço do Bitcoin teve uma imensa valorização nos últimos anos, atraiu investidores de vários países.

Apesar disso, o Bitcoin nasceu para ser uma moeda e sua valorização é decorrente de uma procura pela tecnologia. Ou seja, esse movimento de alta deriva de sua oferta ser constante e a demanda ser grande.

Mesmo assim, golpistas costumam mostrar esse movimento de alta para investidores iniciantes do setor. Desse modo, justificam ser possível obter rendimentos garantidos com as criptomoedas.

E um suposto esquema de pirâmide, com atuação principalmente em Brasília, acabou na última quarta. Com a PC deflagrando a Operação Mamon, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

“De acordo com as investigações, que se iniciaram há aproximadamente três meses, os suspeitos se estabeleceram no Gama, em um suposto negócio de consultoria, onde ofereciam a possibilidade de interessados realizarem investimento em criptomoedas, que, segundo os acusados, geraria o retorno líquido de 12% ao mês”, declarou a PC em nota

A polícia civil investiga ainda os crimes de lavagem de dinheiro e estelionato. O suposto golpe, que ainda não teve o nome divulgado, é acusado de lesar investidores em mais de R$ 2 milhões.

Após captação em massa, líderes pararam de repassar promessas e atender os clientes

A empresa de consultoria em investimentos tinha líderes que ostentavam uma vida de luxo. Dessa forma, mostravam aos clientes que era possível obter uma vida de sucesso com investimentos em criptomoedas.

“Como forma de convencer as pessoas a investirem altos valores, os suspeitos postavam fotos em carros de luxo em redes sociais e se autointitulavam homens de sucesso. Diante da promessa de lucro fácil e rápido, dezenas de clientes se interessaram pelos serviços oferecidos pela empresa de “consultoria””, aponta a PC-DF

No entanto, os líderes pararam de atender aos clientes e principalmente prestar a tal consultoria. Isso teria acontecido após a captação de mais de R$ 2 milhões dos investidores.

Os mandados foram cumpridos no Gama e Santa Maria, regiões administrativas de Brasília. No local foram apreendidos veículos de luxo, documentos e outros objetos. A polícia civil garante que as investigações ainda continuam.

Nos últimos anos, a capital brasileira registrou alguns golpes grandes envolvendo as criptomoedas. O mais famoso certamente foi a Kriptacoin, que ainda não pagou os investidores e tem os líderes presos.

No último mês de setembro, a justiça até mandou uma Hilux ser devolvida a um investidor, mas vários seguem sem esperança.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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