A Caixa Econômica Federal (CEF) e várias instituições brasileiras entraram na mira de um esquema de fraudes eletrônicas, que foi alvo da Polícia Federal (PF) na Operação Worms 2 – “Não Seja um Laranja” na quinta-feira (13).
De acordo com as autoridades, os suspeitos são investigados por associação criminosa especializada em fraudes bancárias, furto qualificado, estelionato majorado e lavagem de dinheiro, que utilizava contas de terceiros (“laranjas”) para movimentar valores ilícitos oriundos de furtos e fraudes.
Ação deflagrada em Salvador (BA) faz parte da Força-Tarefa Tentáculos, uma iniciativa que tem como pilar fundamental a cooperação com instituições bancárias e financeiras para combater fraudes eletrônicas.
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Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, 23 medidas cautelares diversas da prisão e um mandado de prisão preventiva, todos expedidos pela Justiça Federal. As diligências ocorrem em Vitória da Conquista/BA e Salvador/BA.
A investigação, iniciada a partir das operações Worms e Não Seja Um Laranja, revelou que o grupo criminoso possuía um esquema de lavagem de dinheiro, utilizando instituições de pagamento, plataformas de apostas online e criptoativos para dissimular a origem ilícita dos valores.
Relatórios de inteligência financeira apontaram movimentações superiores a R$ 6,9 milhões, entre 2023 e 2024. Há indícios de que parte desses recursos tenha origem no tráfico de drogas, reforçando a conexão com outras atividades ilícitas.
Além dos mandados, foi determinado o bloqueio judicial de contas bancárias e ativos financeiros dos investigados, visando descapitalizar a organização criminosa.
Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado, estelionato majorado e lavagem de dinheiro.
Vale destacar que a operação Não Seja um Laranja é uma investigação de âmbito nacional deflagrada em 2022 e que já investigou vários hackers. Já a Worms, de outubro de 2024, encontrou uma operação de cibercriminosos em Vitória da Conquista e cumpriu mandados contra suspeitos. Com informações da PF.
