PF prende sete pessoas de organização criminosa que investia em criptomoedas

Embaixada dos Estados Unidos apoiou operação.

A PF do Rio de Janeiro voltou as ruas para cumprir mais sete mandados de prisão preventiva, desta vez contra uma organização criminosa que investia em criptomoedas.

Nos últimos dias, conforme noticiado pelo Livecoins, a Polícia Federal prendeu mais 2 pessoas ligadas ao “Faraó dos Bitcoins” em investigação de um gigante crime de pirâmide financeira.

No entanto, outra investigação feita em conjunto com autoridades dos Estados Unidos mobilizou 50 agentes para uma nova operação, batizada “Miami Heat”. Os mandados foram cumpridos na manhã da última terça-feira (15).

PF prende sete pessoas de organização criminosa que investia em criptomoedas

Contando com apoio do Ministério Público Federal (GAECO/RJ), a PF informou que a Operação Miami Heat tinha como objetivo acabar com a ação de uma organização criminosa no Brasil. Esse bando tinha como atividade principal o tráfico internacional de armas, que eram enviadas dos Estados Unidos para o Brasil.

Assim, com os mandados expedidos pela 1.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, 50 agentes foram as ruas da capital do estado, em Campo Grande (MS) e nos Estados Unidos. No exterior, a PF contou com apoio da Agência de Investigações de Segurança Interna na Embaixada dos Estados, a HSI.

Além dos sete mandados de prisão preventiva, foram cumpridos mais cinco de busca e apreensão.

“As investigações, que já duram cerca de dois anos, desvendaram a existência de um grupo responsável pela aquisição de armas de fogo, peças, acessórios e munições nos EUA e, posterior, envio ao Brasil.”

Para comprar as armas nos EUA, doleiros no Brasil enviavam o dinheiro. Um dos suspeitos identificados foi um brasileiro, dono de churrascarias em Boston nos Estados Unidos, que ao receber valores repassava para os criminosos daquele país.

Segundo a PF, foram identificados que os membros do bando criminoso investia o dinheiro do tráfico de armas em imóveis residenciais, ações na bolsa de valores, criptomoedas, veículos e embarcações de luxo.

Foi determinado o sequestro de bens deles, avaliados em R$ 10 milhões, além da apreensão de milhares de armas de fogo, peças, acessórios e munições de diversos calibres, tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos.

Viatura da PF na frente de residência
Viatura da PF na frente de residência /Divulgação

Como eles traziam as armas para o Brasil?

Para enviar armas ao Brasil, o grupo utilizava rotas marítimas e aéreas, principalmente pelos estados do Amazonas, São Paulo e Santa Catarina. O destino desses itens se concentravam em uma casa na Vila Isabel, no Rio de Janeiro.

Para disfarçar o envio, era comum que essas armas viessem dentro de outros itens, como máquinas de solda, impressoras, telefones, equipamentos eletrônicos, entre outros mais.

Da residência no Rio, as peças eram retiradas pelos integrantes da célula responsável pela usinagem e montagem do armamento, com auxílio até de impressoras 3D (Ghost Gunner). A PF estima que após a montagem, as armas eram repassadas para o tráfico de drogas, milicianos e até assassinos de aluguel.

Bens apreendidos pela PF na Operação Miami Heat
Bens apreendidos pela PF na Operação Miami Heat /Divulgação

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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