Polícia Civil do Rio quer programa para rastrear criptomoedas

De acordo com medida divulgada pela PC-RJ, a intenção é diminuir a letalidade de operações policiais com um amplo processo de modernização das investigações.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro demonstrou o interesse público em adquirir um programa para rastrear criptomoedas, colocando a meta em seu Plano Estadual de Redução de Letalidade Policial.

Assinada pela Secretaria de Estado da Polícia Civil (SEPOL), por meio do secretário Fernando Albuquerque, a medida foi anunciada na última quinta-feira (29) e entrou em vigor na mesma data.

Assim, a PC-RJ deve começar em 2023 acompanhando os dados em três eixos de atuação, sendo o de Recursos Humanos, Recursos Materiais e Procedimentos Administrativos e Operacionais.

Polícia Civil do Rio pretende adquirir programa de rastreio de criptomoedas

Um dos indicadores anunciados na última quinta tem relação com os recursos materiais utilizados pela polícia civil carioca.

O objetivo principal é o de “aprimorar o enfrentamento às estruturas do crime organizado”. Além disso, a proposta pretende “desarticular organizações criminosas pelo seu esvaziamento financeiro”.

Com isso, a SEPOL traçou a ação estratégica de disponibilizar recursos tecnológicos e
acesso a dados com o intuito de ampliar as ferramentas de combate à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao crime organizado.

O indicador acompanhado pela ação envolve a aquisição de softwares para análise
de crimes envolvendo criptomoedas.

De acordo com o Diário Oficial do Estado do Rio, o programa deve ser encaminhado para o Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR) da SEPOL.

Aquisição de software para uso semestral

Segundo consta em publicação oficial, a concretização da aquisição de software que atenda às demandas do DGCOR para análise de crimes envolvendo criptomoedas deve ocorrer em períodos semestrais.

Polícia Civil do Rio deve começar a rastrear criptomoedas para combate ao crime organizado
Polícia Civil do Rio deve começar a rastrear criptomoedas para combate ao crime organizado. Reprodução.

Recentemente, vale lembrar, a Polícia Civil do Rio participou de várias operações envolvendo criptomoedas. Uma das maiores foi contra a estrutura do “Faraó dos Bitcoins”, em Cabo Frio, suspeito de criar um possível grupo de extermínio para eliminar a concorrência mediante uso da violência.

Além dessa investigação contra um grande golpe de pirâmide, outras mais ocorreram no Estado do Rio de Janeiro.

A capital carioca deve adotar o pagamento de impostos com criptomoedas em breve, o que deve tornar maior o uso do instrumento financeiro no Estado. De acordo com um estudo recente, os crimes envolvendo criptomoedas crescem em simultâneo ao crescimento das transações lícitas.

De qualquer forma, a Polícia Civil do Rio não divulgou nomes de programas que rastreiam criptomoedas em publicação oficial. Assim, não está claro se algum software está em uso pela autoridade, ou se o plano é começar em 2023 a monitorar transações suspeitas.

Por fim, a criação das metas e prazos de combate a crimes no Rio devem facilitar o combate ao crime organizado, assim como seu monitoramento.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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