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Polícia prende suspeito de lavagem de dinheiro com criptomoedas

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Em nota publicada nesta terça-feira (13), a Polícia da Holanda conta que prendeu um homem de 39 anos por suspeita de lavagem de dinheiro. Seguindo, aponta que os fundos em questão possuem ligação com um ataque de phishing à carteira Electrum.

Em 2018, tal carteira sofreu um grande ataque onde os criminosos conseguiram introduzir uma mensagem afirmando que a carteira estava desatualizada, levando as vítimas a um site falso.

Mais tarde, em 2020, outras vítimas também caíram em ataques semelhantes. Enquanto um deles perdeu 1.400 bitcoins, hoje equivalentes a R$ 150 milhões, outro perdeu R$ 174 mil em BTC.

Polícia holandesa rastreou movimentações na blockchain

Sem revelar muitos detalhes sobre a investigação, a Polícia da Holanda afirma que o suspeito converteu Bitcoin em Monero (XMR), uma criptomoeda focada em privacidade, e então para Bitcoin novamente. Como destaque, aponta que o homem teria usado a exchange descentralizada Bisq para realizar as transações.

“A polícia identificou o homem após rastrear transações de bitcoin. Os fundos foram roubados por meio de uma atualização de software maliciosa que supostamente era da carteira de código aberto Electrum.”

Seguindo, a polícia holandesa aponta que apreendeu as criptomoedas do suspeito após ter sua casa revistada na noite do dia 5 de setembro. Apesar disso, nota que o homem foi liberado poucos dias depois, na última quinta-feira (8), mas que o mesmo segue como um suspeito.

Embora a polícia não tenha revelado detalhes sobre os montantes recuperados, tais golpes de phishing já causaram perdas equivalentes a milhões de reais, como relatado acima. Portanto, tal investigação pode ser de grande interesse para as vítimas. Além disso, também mostra o empenho das autoridades em relação a tais golpes.

Criptomoedas já são uma realidade, aponta Polícia da Holanda

Finalizando, a Polícia da Holanda faz um breve comentário para o público geral em relação às criptomoedas. Como destaque, aponta que as duas mais conhecidas são Bitcoin e Ethereum e que as mesmas funcionam como qualquer dinheiro, também sendo vulneráveis a crimes externos.

“Em particular, a natureza anônima e transfronteiriça das criptomoedas oferece oportunidades para os criminosos. Os criminosos, por exemplo, podem obter criptomoedas por meio de extorsão, hacking ou fraude.”

Por fim, destaca que a polícia possui investigadores especializados em criptomoedas e que também realiza investigações em conjunto com outras empresas do setor para trocar informações e encontrar suspeitos.

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Autor:
Henrique HK