A trama envolvendo a história de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos bitcoins no Brasil, segue avançando com a produtora Morena Filmes recebendo um novo aporte da Prefeitura do Rio, anunciado na quarta-feira (2).
Com o novo aporte de R$ 796.364,00 aprovado, valor que havia sido solicitado pela produção, a prefeitura carioca ajuda a financiar o projeto.

Apesar da aprovação com ressalvas, o que indica que a produtora ainda terá de enviar algumas documentações adicionais até dezembro de 2025, o valor deverá estar disponível ao fim do processo.
Prefeitura do Rio utiliza recurso da Lei do ISS para financiar filme do Faraó dos bitcoins
A Prefeitura do Rio de Janeiro apoiou 1.103 projetos na cidade entre 2020 e 2024, com R$ 263,9 milhões destinados ao processo cultural, segundo levantado pelo Livecoins junto aos dados públicos.
E a chamada Lei do ISS na capital fluminense destina 1% do Imposto Sobre Serviços recolhidos anualmente. Os valores vão para a Secretaria Municipal de Cultura, que por meio da Comissão Carioca de Promoção Cultural avalia os projetos e suas propostas.
“O valor total destinado para a realização dos projetos culturais corresponde a 1% do Imposto Sobre serviço (ISS) pago, por ano, na Cidade do Rio de Janeiro. Todo ano, a partir do 1% do valor que a Prefeitura do Rio arrecadou de Imposto Sobre Serviços (ISS) no ano anterior, determina-se o montante que a Prefeitura do Rio disponibilizará no ano seguinte“, diz a prefeitura no site oficial da legislação.
Assim, parte dos impostos de moradores do Rio de Janeiro vão para a nova produção nacional, em forma de documentário, sobre um dos maiores casos de golpe no sistema financeiro e de bitcoin da história do Brasil.
A sinopse obtida pela reportagem indica que a produção deve ocorrer em forma de documentário pela famosa produtora, que já esteve a frentes de grandes obras no país.
“Faraó é uma filme dramaticômico com muita ação sobre a história real do ex-garçom e ex-pastor Glaidson dos Santos e de sua esposa Mirelis, que juntos criaram a maior pirâmide financeira da história do Brasil, a G.A.S., que diziam estar atrelada ao Bitcoin, e que chegou a trezentos mil clientes e a movimentar R$38 Bilhões. Um “Lobo de Wall Street” misturado com “Madoff” brasileiro, com humor de “Fargo” e personagens “Ozark” que demonstra que se o brasileiro não existisse, teria que ser inventado.”