O presidente da GenBit, Nivaldo Gonzaga, fez uma live no Instagram na noite dessa sexta-feira (14). O advogado da empresa, Rainaldo Oliveira, também participou da transmissão, que foi acompanhada por pouco mais de mil pessoas.
No vídeo, Gonzaga anunciou a 3ª fase do novo plano de negócios do Grupo Tree Part, holding responsável pela GenBit. A novidade é o lançamento/instalação das POS Treeppay, maquininhas que aceitam o Treep Token (TPK), ativo digital criado pelo conglomerado.
Além de falar da “boa nova”, Gonzaga respondeu a principal dúvida dos clientes: onde está o dinheiro investido na GenBit? A resposta, no entanto, não agradou muita gente em grupos de conversa.
Gonzaga simplesmente voltou a reforçar que o dinheiro investido pelos clientes foram transformados em ativos digitais. Um deles é o tal Treep Token (TPK), que não tem valor algum no mercado.
Ou seja: aquelas pessoas que venderam casas, emprestaram dinheiro no banco e usaram a rescisão trabalhista para investir no negócio – com a promessa de receber 15% ao mês de lucros fixos – vão ter como pagamento um token que não tem valor e só é aceito em determinados estabelecimentos.
“Eu consegui deixar a ignorância de lado, abrir a mente para conhecer o que é criptomoeda e o que é um ativo digital. A partir dessa live, acredito que as pessoas comecem a ter acesso aos vários caminhos que o TPK poderá oferecer”, disse Gonzaga.
E quais são os caminhos que o TPK pode oferecer?
A empresa diz ter fechado parceria e instalado as tais maquininhas POS Treeppay – que aceitam o TPK – em postos de gasolina, lojas e restaurantes de diversas cidades do Paraná e de São Paulo.
A ideia da empresa é que os investidores utilizem seus tokens nesses estabelecimentos comerciais parceiros. Com o tempo, acredita a GenBit, o ativo poderá ser usado como moeda tanto no Brasil como no resto do mundo.
Vale lembrar que nem o bitcoin, principal criptomoeda do planeta, conseguiu tal feito.
Estamos sangrando, diz presidente
Na live, Gonzaga e Oliveira falaram que a empresa vem passando por caminhos tortuosos, repletos de lágrimas. Um trajeto, disseram, que era de se esperar, pois o modelo de negócio da empresa é “inédito” e “disruptivo”.
“Sofremos, sangramos, ouvimos muitas acusações infundadas e fomos chamados de pirâmide e estrutura fraudulento. No entanto, aceitamos o desafio e iremos mostrar para os clientes que vamos revolucionar o mercado de consumo”, disse Gonzaga.