Presidente da GenBit fala em fé, diz que está sendo ameaçado e pede apoio

Presidente diz que tem alternativa “abençoada” para solucionar a crise

Em um áudio divulgado em grupos de conversa, o presidente da GenBit, Nivaldo Gonzaga, disse que está recebendo ameaças de investidores.

Desde setembro, a empresa – controlada pelo Grupo Tree Part e pela Gensa Serviços Digitais – não libera saques para boa parte dos 45 mil clientes.

“Muitas pessoas estão me procurando, me cobrando, falando mal, me ameaçando e eu quero uma mensagem positiva sua dizendo ‘estou sangrando, senhor presidente, mas estou com você, o que eu preciso fazer para vencer?’”, diz trecho da mensagem.

Gonzaga, que toca o negócio junto com seu filho, Gabriel Tomaz Barbosa, disse também que precisa do apoio dos clientes e apelou para a fé deles, algo que ele e líderes da empresa costumam fazer em todas as reuniões, segundo relatos de investidores.

“Eu quero convidar (…) todos os interessados a continuar do meu lado (..), aqueles que realmente acreditam primeiro no seu coração, primeiro nas confirmações que você foi (sic) buscar com a sua intuição, com a sua fé, com a sua igreja. Todas essas pessoas que têm real certeza que um dia vai (sic) vencer e que acredita nesse propósito (…)”, disse.

Presidente diz que tem alternativa “abençoada” para solucionar a crise

No áudio, o presidente da GenBit também disse que ele e os outros membros do grupo, que é investigado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), estão trabalhando “ardentemente” e a “mil por hora” para resolver as pendências. Portanto, teriam uma “solução abençoada” para os problemas.

“(…) por favor me procura, porque temos uma alternativa muito abençoada e você vai fazer parte de uma construção que vai ajudar todos os outros 45 mil clientes”, disse.

Essa “solução abençoada” seria fomentar cada vez mais o uso da tal TPK (Treep Token), criptomoeda desenvolvida pelo grupo que só existe na própria empresa. Além disso, usar a “rede” de líderes para vender para o comércio em geral maquinhas de cartão (POS) específicas para a TPK, criadas pela GenBit

A ideia é que os estabelecimentos comprem essas maquininhas, que custam R$ 26.500, e passem a usar a TPK como moeda. Entretanto, vale lembrar que nem o bitcoin conseguiu alcançar esse patamar e ser aceito no comércio.

Confira aúdio do presidente da GenBit:

https://soundcloud.com/user-835730025/whatsapp-audio-2019-12-16-at-083531

Gonzaga diz que todos conseguirão monetizar TPK, com exceção de quem entrou na Justiça

Em uma reunião que aconteceu no início de dezembro, em Campinas, o presidente da GenBit falou novamente sobre a proposta “abençoada”.

“O projeto do Treep Token e todo o ecossistema vai acontecer e vai dar certo. Se a rede trabalhar vendendo os planos das POSs vai acontecer mais rápido, mas se não venderem, vai acontecer e dar certo do mesmo jeito, porém mais devagar”, disse Gonzaga. 

Gonzaga afirmou ainda, durante o encontro, que “com exceção dos que optarem por ação na Justiça, absolutamente todos os demais clientes poderão monetizar seus TPKs quando o ecossistema estiver rodando”.

Só na Justiça de São Paulo, a empresa responde a pelo menos 200 ações de investidores, número quatro vezes maior do que o total registrado em novembro.

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Lucas Gabriel Marins
Lucas Gabriel Marins
Jornalista desde 2010. Escreve para Livecoins e UOL. Já foi repórter da Gazeta do Povo e da Agência Estadual de Notícias (AEN).

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