Presidente do Banco Central do Brasil quer criar moeda internacional

Além de PIX com sistema aberto para outros países, moeda brasileira pode ter conversão com moedas de outros países.

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, declarou que o Real digital é um dos caminhos para tornar a moeda brasileira conversível internacionalmente. Na última quinta-feira (19), ele participou de um evento na Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).

O UCLA Anderson School of Management é um famoso programa de pós-graduação de administração. Durante o diálogo fechado para estudantes, Campos Neto falou sobre a evolução para um mundo digital, onde se fala cada vez mais de valor em redes distribuídas.

Roberto Campos Neto participou de evento da UCLA para falar da realidade no Brasil
Roberto Campos Neto participou de evento da UCLA para falar da realidade no Brasil. Reprodução.

Presidente do Banco Central do Brasil deseja uma moeda conversível internacionalmente

Durante sua apresentação no evento da UCLA, Campos Neto falou sobre a modernização do sistema monetário brasileiro.

E um dos objetivos futuros para o ecossistema local está no câmbio da moeda Real brasileiro com divisas de outros países.

Assim, uma futura moeda com conversibilidade internacional segue no radar do banco central, que finalizou a integração do PIX com o open banking.

Contudo, o presidente Roberto Campos Neto declarou que ainda há desafios para criação da nova moeda internacionalizada. Um deles envolve justamente a estabilidade da moeda.

Ou seja, a futura moeda pode ser implementada quando as metas necessárias sejam cumpridas, vindo no tempo certo.

“PIX aberto para quem quiser copiar”

De acordo com o presidente da autoridade monetária brasileira, o código do PIX já está disponível para outros países que queiram copiar o sistema de pagamentos instantâneos do Brasil.

A integração do PIX com outros países, inclusive, é um dos passos necessários para que a moeda brasileira se torne internacional no futuro. Na apresentação, por exemplo, Campos Neto disse aos alunos da UCLA que já discute cooperação técnica com mais de 30 países sobre o assunto.

Além disso, apresentou em encontros o PIX para o Uruguai, Colômbia, Peru, Equador, Canadá e Estados Unidos, além de organizações da África.

PIX sendo internacionalizado pelo banco central do Brasil
PIX sendo internacionalizado pelo banco central do Brasil. Reprodução.

O Real digital é também parte do futuro da moeda brasileira, sendo que em 2023 os primeiros testes devem começar. Durante o encontro, Campos Neto lembrou que até o final de janeiro de 2023 o LIFT Challenge finaliza a implementação dos projetos.

A expectativa é que até 2024 o Real digital chegue para os brasileiros, diminuindo gradualmente o uso da moeda em espécie no país.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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