A QR Capital, holding com um extenso portfólio de companhias em cripto e blockchain, está ampliando seu escopo de atuação ao investir em uma “Crypto EdTech” e capitanear as transformações do mercado de educação e blockchain no Brasil.
Uma das pioneiras no ecossistema de venture building em blockchain e cripto na América Latina, a QR Capital está investindo agora em um braço de educação, uma “Crypto EdTech”.
A holding, que passou por um processo de reestruturação, atuará como investidor anjo no BlockTrends, um projeto gestado internamente na empresa.
Criado inicialmente com um evento em 2018, que contou com a participação de nomes como Gustavo Franco e Joaquim Levy, o BlockTrends se tornou uma importante ferramenta de marketing para a companhia, bem como investidas da holding.
Agora, os planos da empresa incluem a ampliação em uma área que deve atingir US$350 bilhões em 2025, o de EdTechs.
Misturando tecnologia e educação, o BlockTrends deverá se aproveitar da expertise desenvolvida ao lançar projetos da co-irmã, a QR Asset Management.
A equipe que comandará a empresa foi responsável pelo lançamento de 2 cursos da gestora com a B3, que somaram 26 mil alunos.
O time também comandou o lançamento do QBTC11, o primeiro ETF de Bitcoin da bolsa brasileira e do QETH11, primeiro ETF de Ethereum do Brasil.
Segundo João Paulo Mayall, cofundador da QR Capital e atual CEO BlockTrends, “O mercado cripto brasileiro possui 16 milhões de investidores, mas 88% não sabem explicar questões básicas, como transacionar ou a oferta máxima do Bitcoin. O BlockTrends vai atuar nessa lacuna, além de levar a tecnologia blockchain ao encontro de profissionais, ajudando-os a se qualificar.”
No setor de educação, Mayall liderou projetos de empresas como ESPM e Aliança Francesa. Premiado em campanhas de marcas como Coca-Cola e Petrobras, o executivo também é um dos fundadores do BlockTrends.
Recentemente Mayall atuou como investidor em projetos como Orlando City SC, SingularityNET, além da Foxbit por meio da QR Capital. Agora como CEO do BlockTrends, foi o responsável por escalar a equipe do novo projeto.
Como Head de Conteúdo, o BlockTrends deve contar com Felippe Hermes, apontado pela Anbima como um dos maiores influenciadores do mercado financeiro nacional.
O time conta ainda com Marcelo Campos, o Head de Produtos que esteve na concepção e execução dos projetos educacionais para B3 e o CriptoMasterClass.
Por fim, a equipe também está ganhando o reforço de Nicholas Sacchi, ex-head de pesquisa em ativos digitais do BTG. Sacchi também foi fundador do portal Future of Money, da Exame.
Um projeto “antifrágil”
A chegada de Nicholas reforça ainda um dos 3 pilares da empresa, o de fomentar parcerias com nomes relevantes do mercado de educação. Segundo ele, “A QR Capital sempre foi uma empresa pioneira no setor de web3 no Brasil.
O BlockTrends, a EdTech do grupo, tem a importante missão de difundir o conhecimento sobre blockchain e cripto e suas aplicações práticas. Já se observa hoje o uso desta tecnologia em áreas de como medicina a petróleo e gás, e outros tantos setores essenciais da economia que podem ganhar em produtividade, mas pouco se conhece sobre isso.
Nosso objetivo é mostrar para cada uma das indústrias, o benefício que o blockchain pode trazer.”
Segundo Herminio Sotero, executivo que começou a carreira na Microsoft-US, quando a empresa tinha apenas 300 funcionários. Sotero também possui duas décadas como Operational Partner em Private-Equity/VC.
Agora o executivo assumiu como CEO da QR Capital. Segundo ele, “O BlockTrends é um complemento ideal ao portfólio da QR Capital, ajudando a educar o mercado de forma séria e objetiva. Além disso, esperamos que o BlockTrends se torne um projeto anticíclico dentro da QR Capital, algo fundamental para quem atua em cripto e blockchain”.
Sotero complementa ainda que um dos diferenciais do BlockTrends será o de formar um banco de dados de alunos e graduados para permitir uma identificação por parte do mercado de profissionais qualificados em blockchain e web3.
A holding QR Capital deve atuar como investidor anjo no projeto, mas segundo Sotero, já há discussões iniciadas com novos investidores.