O Facebook vem sendo investigado pela mídia mundial e pela justiça de vários países já tem um tempo sobre o caso de vender dados das pessoas, que ganhou novo capítulo no dia 18 de dezembro.
Há rumores (que estão praticamente provados) que o Facebook tenha permitido os vazamentos para a Cambridge Analytica, e tenha ajudado assim a eleger o presidente da economia mais forte do mundo, Donald Trump.
Um dos maiores jornais dos EUA, o New York Times, lançou na data um estudo que informa ao público mundial que o Facebook vendeu dados de milhões de pessoas para as grandes empresas de tecnologia do mundo.
Entre algumas das empresas clientes deste “serviço”, estão a Microsoft, Spotify, Amazon e também a Netflix, de forma que essas vendas não tinham ido a público até o momento.
Na nova reportagem lançada pelo NYT, estima-se que mais de 150 companhias se beneficiaram dos vazamentos, com dados de bilhões de pessoas. Estima-se que o CEO da empresa sabia de tudo e apoiava as ações da empresa.
Isso é um caso sério de violação de privacidade dos dados dos usuários, sem precedentes na história como um dos maiores casos de vigilância de uma empresa significando um imenso risco à população mundial, que continua compartilhando e curtindo na plataforma por vezes sem saber dos riscos a que estão expostas.
Além disso, a empresa de Mark Zuckerberg vem buscando criar uma blockchain, com contratação de desenvolvedores para a empreitada em massa no mercado.
Só que a blockchain é uma criação que pode ser utilizada para o bem ou também para o mal, pois nas mãos erradas a tecnologia pode causar estragos, principalmente pelo caráter imutável das informações salvas na rede.
Imaginar que uma empresa como o Facebook terá a sua própria blockchain, principalmente com as recentes notícias do New York Times, deve ser precedido de mais cautela do que entusiasmo, até porque a empresa ainda não deixou claro suas intenções com a sua proposta, quais dados serão utilizados, se será privada ou pública, e isso traz muitas dúvidas quanto a segurança das pessoas.