Governo da Bulgária quer saber onde estão 213 mil bitcoins apreendidos em 2017

Conforme as investigações de Mirchev, 213.519 bitcoins foram aprendidos em 2017 e em janeiro de 2022 valiam algo em torno de US$ 8 bilhões, cerca de 43 bilhões de reais.

A apreensão de criptomoedas por autoridades governamentais se tornou algo comum recentemente, mas o que acontece quando essas criptomoedas apreendidas somem? É isso que um político da Bulgária quer descobrir.

Ivaylo Mirchev, membro do partido “Sim, Bulgária!”, abriu um inquérito para descobrir qual foi o destino que o governo do país deu a 213.519 bitcoins confiscados pela polícia há cerca de cinco anos.

De acordo com notícias locais, o deputado Ivaylo Mirchev, especialista em TI, enviou uma carta para o governo questionando a possível perda de um valor bilionário em bitcoin por parte das autoridades.

R$ 43 bilhões em bitcoin

A carta enviada por e-mail fala sobre uma grande quantidade em bitcoin confiscada por agências da lei em 2017, mas que, ao que tudo indica, simplesmente “despareceu” sem deixar rastros de qual foi o destino que essas autoridades deram para as moedas.

“Há uma certa confusão sobre o destino dos Bitcoins confiscados avaliados em cerca de US$ 8 bilhões. O meu objetivo é descobrir o paradeiro dessas moedas digitais aprendidas durante a Operação SHIPMENT/VIrus. Quem teve acesso a esse dinheiro? Qual é o papel do Ministério Público nisso? E o mais importante de tudo: Onde está o resto do dinheiro?”

Conforme as investigações de Mirchev, 213.519 bitcoins foram aprendidos em 2017 e em janeiro de 2022 valiam algo em torno de US$ 8 bilhões, cerca de 43 bilhões de reais.

Criptomoedas foram apreendidas de grupo hacker

Segundo Mirchev, as criptomoedas foram confiscada pela polícia de um grupo criminoso que vendiam vírus de computador de diferentes tipos e até mesmo importavam objetos ilegais com venda no mercado negro.

Na época da apreensão também foram apreendidos US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões), esse valor foi declarado pela polícia à imprensa após o fim da operação Shipment/Virus em 2017, no entanto, a parte das apreensões em criptomoedas continua sendo algo nebulosa e o parlamentar acredita que parte das evidências foi destruída.

“Alguma evidência foi destruída e, em caso afirmativo, pela ordem de quem? Por que o Bitcoin está atualmente disponível como evidência no caso, ou será que está disponível mesmo?” questionou Mirchev.

O deputado deu ao Gabinete de Ministros sete dias para responder ao inquérito. Segundo informações oficiais do governo, após a apreensão, que fez a Bulgária se tornar um dos maiores detentores de Bitcoin no mundo, o Ministro das Finanças Vladislav Goranov disse que os bitcoins foram vendidos em lotes pequenos para evitar um grande impacto no mercado.

O governo agora quer evidências das vendas.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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