Terceiro maior banco do mundo proíbe compra de Bitcoin, preço cai 5%

Nas últimas semanas, o governo está cada vez mais interessado em erradicar as criptomoedas e reprimir a mineração de Bitcoin - fazendo com que vários mineradores mudem suas operações para outros países.

O Agriculture Bank of China (AgBank), terceiro maior do mundo, anunciou na manhã desta segunda (21) que vai proibir seus clientes de negociarem criptomoedas, o banco afirmou que está seguindo orientação do banco central do país.

O caos reina na China quando o assunto é criptomoedas, já que o governo chinês aumentou a repressão contra o mercado há pelo menos dois meses. Agora o banco disse que vai reprimir as transações com criptomoedas e bloqueará contas de clientes que lidam com os ativos digitais.

O banco é um dos maiores do país e abriu capital em 2010 no que – na época – foi a maior IPO de todos os tempos. Apesar do fato de ter capital aberto, ele permanece firmemente vinculado à política monetária de Pequim e da China.

O banco é uma das cinco instituições financeiras que cooperam diretamente com o Banco Central do Povo da China em sua moeda digital (CBDC).

Clientes que forem pegos serão entregues às autoridades

O banco emitiu uma declaração curta sobre o assunto, que foi publicada por vários meios de comunicação chineses. No comunicado, o banco disse que vai “proibir o uso de seus serviços para transações de criptomoedas, como Bitcoin”.

O banco acrescentou que buscaria “intensificar sua investigação e monitoramento de transações de clientes” e que “mediante a detecção de atividades com criptomoedas”, aplicará “medidas como suspensão de contas e encerramento de serviços ao cliente em uma base imediata”, com possíveis infratores a serem “relatados aos departamentos governamentais relevantes” o mais “prontamente” possível.

Curiosamente, minutos depois do anúncio, o banco deletou o comunicado sem deixar explicações.

No entanto, o anúncio se tornou publico novamente depois que o Banco do Povo da China confirmou que se reuniu com os principais agentes financeiros chineses e os instruiu a reprimir o comércio de criptomoedas e não fornecer nenhum outro serviço financeiro relacionado aos ativos digitais.

O banco alegou que agiu “dentro do espírito” dos anúncios recentes dos reguladores do mercado e concluiu com um alerta sobre os riscos dos investimentos no mercado de criptomoedas.

Ter bitcoins ainda é legal na China, apesar da repressão intensa que começou em setembro de 2017, quando o governo baniu corretoras de criptomoedas.

Apesar disso, nas últimas semanas, o governo está cada vez mais interessado em erradicar as criptomoedas e reprimir a mineração de Bitcoin – fazendo com que vários mineradores mudem suas operações para outros países.

O Bitcoin opera em queda de 4,58%, sendo negociado agora por cerca de US$ 32.682.

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