Um novo caso abalou a comunidade de criptomoedas da Argentina, com um trader encontrado morto em uma cabana, após um encontro pelo Tinder.
Conforme informações divulgadas pelo Eltrece, Gabriel Di Noto, contador de 54 anos, que já foi inspetor do Banco Central e também vice-gerente do Banco de Córdoba estava na cabana já sem vida.
As autoridades policiais investigam o caso do trader assassinado, e seu corpo continua no IML para análises. Isso porque, apesar de ter morrido, ele não tem sinais de asfixiamento, nem de balas e muito menos de objetos cortantes.
Ou seja, as autoridades desconfiam que ele possa ter sido envenenado por uma mulher que marcou encontro com ele por um aplicativo de relacionamento.
“Viúva-negra”, diz jornalista que cobriu o caso de trader de criptomoedas morto na Argentina
A espécie viúva-negra dentre as aranhas são aquelas que praticam canibalismo sexual, no qual a fêmea mata e consome um macho da mesma espécie durante ou imediatamente após a cópula.
Assim, para ilustrar o caso do trader de criptomoedas morto na Argentina, o jornalista do Eltrece destacou que a vítima passou por uma situação similar a dos aracnídeos.
Na última sexta-feira (13), ele foi encontrado morto em uma cabana onde morava seu pai de 85 anos, que também foi amarrado e amordaçado. A ação ocorreu após o encontro de Gabriel com uma mulher, quando em seguida o casal foi encontrado por um grupo de criminosos armados.
Ao chegar em motos, os criminosos obrigaram ele a enviar todo o dinheiro em suas contas terceiros, e realizaram empréstimos em seu nome, que também tiveram os valores subtraídos na ação. De acordo com apuração, ele pode ter perdido milhões de dólares antes de falecer.
Curiosamente, a cabana tinha câmeras que filmaram toda a ação e, a mulher com quem Gabriel estava em um encontro, foi a responsável por abrir a porta para os criminosos entrarem no local. Além disso, após a ação, ela foi filmada indo embora com os suspeitos.
Violência contra traders de bitcoin na Argentina
O caso de Gabriel ganhou notoriedade pela sua atuação no mercado financeiro nos últimos anos. Além disso, com experiência em aconselhar em investimentos de criptomoedas, ele vinha atuando com uma nova profissão.
Mas o caso ilustra outro tema importante, que é o aumento da violência na Argentina contra traders de criptomoedas. Além de Di Noto, o país registrou a morte do jovem de 19 anos Franco Saulle no último mês de agosto de 2024.
Por fim, os casos lembram a importância de investidores se manterem seguros, evitando comentar publicamente sobre seus patrimônios.