TSE enterra candidatura do faraó dos bitcoins

Em nova decisão unânime, Tribunal Superior Eleitoral encerra de vez o assunto.

O último revés que faltava para o faraó dos bitcoins junto a justiça eleitoral foi julgado na última terça-feira (11), resultando no indeferimento do registro de candidatura de Glaidson Acácio dos Santos (DC) ao cargo de deputado federal pelo Rio de Janeiro.

Desde que tentava ocupar um espaço na Câmara dos Deputados, Glaidson buscou apoio público com ex-clientes para conquistar sua posição, mas ele pode ter se esquecido de garantir que sua candidatura seria limpa.

Dessa forma, quando teve sua candidatura analisada pela justiça em seu estado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), os magistrados entenderam que ele era incapaz de assumir um cargo caso fosse eleito.

O Ministério Público Eleitoral do Rio também deu a entender que a candidatura do faraó dos bitcoins tinha um alto risco, e o caso acabou indo parar no órgão máximo da justiça.

TSE enterra de forma unânime a candidatura do faraó dos bitcoins

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se reuniu na última terça para julgar alguns casos ainda pendentes de recursos de candidatos que concorreram no primeiro turno nas eleições de 2022.

Dessa forma, um recurso apresentado pela defesa de Glaidson Acácio dos Santos foi analisado pelos ministros da suprema corte eleitoral.

Dentre os ministros que participaram na análise do recurso estava o presidente do TSE, Alexandre de Morais, e o também ministro do STF, Ricardo Lewandowski.

O relator do recurso, ministro Benedito Gonçalves, destacou ao votar que Glaidson foi sócio-administrador de empresas de gestão de criptomoedas, tendo sido afastado em março de 2022.

De acordo com os autos, as atividades exercidas nas instituições foram objeto de apuração da Polícia Federal sobre um esquema de fraude de pirâmide financeira, envolvendo aproximadamente R$ 39 bilhões.

Os ministros então decidiram por 7 votos a 0 a confirmação da decisão do TRE-RJ sobre o caso, decidindo de forma unânime o que já era o entendimento inclusive da Procuradoria Geral Eleitoral.

Clientes tentaram defender publicamente o faraó dos bitcoins

Ao selar a candidatura do faraó dos bitcoins, o plenário do TSE coloca o assunto no passado e enterra qualquer pretensão que ele tinha nas eleições 2022.

De qualquer forma, Glaidson recebeu 37 mil votos de ex-clientes, que apoiaram sua candidatura feita pelo partido Democracia Cristã.

Pelas redes sociais, clientes ainda tentaram dizer que a decisão do TSE não foi parcial, mas o entendimento da justiça eleitoral sobre o caso está consolidado.

Vale lembrar que mesmo com amplo apoio, Glaidson não seria eleito, visto que seu partido não alcançou o quociente eleitoral que o viabilizaria candidato, mesmo se sua candidatura fosse legítima.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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