Um dos maiores bancos de Israel planeja vender bitcoin e ethereum

Outro exemplo é o Alterbank que proporciona uma conta digital que permite depósitos e saques de bitcoin e de real, bem como o pagamento de contas.

Um dos maiores bancos de Israel, o Leumi Bank, manifestou que irá aceitar às duas maiores criptomoedas do mercado: Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). Apesar de estarem se limitando a esses dois ativos, há planos para adicionar outras moedas. O objetivo é proporcionar que os clientes comprem, guardem e vendam as criptos.

Ficou estabelecido um valor mínimo e acessível para as transações de 50 Shekels (R$75,00). No entanto, apesar de os detalhes e do procedimento já estar ajustado, ainda falta anunciar a data de início, por estar pendente a aprovação regulatória do banco central do país e das demais autoridades.

Além do valor mínimo considerado acessível, o manuseio e uso do serviço será feito de forma fácil e descomplicada, caso seja aprovado, por meio de um aplicativo online do próprio banco, podendo os usuários também investirem em outras classes de ativos.

Leumi Bank

No mais, também será feita de forma simples para o usuário a cobrança de impostos desse serviço: o próprio Banco Leumi reterá os impostos de acordo com as diretrizes apresentadas pela Autoridade Tributária, na medida que os usuários fazem investimentos e fazem a conversão das criptomoedas.

Não é a primeira vez que nos deparamos com notícias de Israel tomando frente em relação às moedas digitais. No início de 2022, as autoridades de Jerusalem intensificaram as pesquisas no tocante as moedas digitais do banco central.

Moeda digital

A CBDC, ainda que seja uma moeda centralizada, percebemos um interesse em testar uma outra alternativa do dinheiro tradicional. Em 2021, o governo de Israel revelou ter testado o shekel digital, hospedado na blockchain da Ethereum.

Essa conduta do Banco Leumi foi uma surpresa para muitos, uma vez que há um tempo atrás o próprio banco teve uma atitude contrária, pois tentou proibir transações do banco para uma corretora de criptomoedas chamada Bits Of Gold. O argumento na época foi preocupação com a regulamentação. No entanto, ao final, não houve a proibição.

Apesar do histórico de bancos reprimirem criptomoedas, temos visto, desde o ano passado, este quadro se reverter em vários países. A quantidade de bancos apoiando e adotando criptomoedas tem crescido cada vez mais, até mesmo no Brasil, vimos a Nubank implantando serviços de cashback em bitcoin.

Outro exemplo é o Alterbank que proporciona uma conta digital que permite depósitos e saques de bitcoin e de real, bem como o pagamento de contas. Com países e cidades adotando bitcoin e criptomoedas como moeda oficial e de curso legal – como El Salvador e Lugano -, a tendência é que estes serviços se normalize.

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Raquel Vieira
Raquel Vieirahttp://www.simplificandoascriptomoedas.com
Advogada e educadora financeira, com certificações nacionais e internacionais. Apaixonada pelo mercado de criptomoedas, já ajudou diversas pessoas a entenderem e ingressarem no mercado por meio de seus ensinamentos. Autora do Livro Simplificando as Criptomoedas.

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