UNICEF investe em empresa brasileira para criar criptomoeda

Solução brasileira foi a única fora da África a receber apoio. Veja como funcionará a solução.

A UNICEF, por meio de seu escritório de inovação, anunciou que investirá 100 mil dólares em uma empresa brasileira para criar uma criptomoeda própria. Tal iniciativa é a única fora da África a contar com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância.

A Investtools é uma startup carioca de softwares, que agora desenvolverá o Giga Token para a UNICEF. Tal iniciativa envolve a UNICEF e a International Telecommunication Union.

O Giga tem como objetivo conectar todas as escolas à internet até 2030, melhorando a conectividade para alunos.

UNICEF investe para que ecossistema de criptomoedas no Brasil melhore a conectividade de escolas

Em colaboração com o Giga e a Unicef Venture Fund, a Investtools desenvolverá um marketplace de blockchain no qual as partes interessadas do governo podem oferecer incentivos não monetários. Com incentivos fiscais, por exemplo, os provedores de Internet (ISPs) podem assinar contratos para fornecer conectividade às escolas em troca de tokens.

A alocação de tokens para cada escola é guiada por uma ‘pontuação de conectividade’ calculada pelo Giga. Os ISPs podem posteriormente resgatar seus tokens para incentivos não monetários fornecidos ao marketplace.

O resultado esperado é um marketplace que incentiva os provedores de internet a melhorarem a conectividade de escolas menos privilegiadas.

Como prova de conceito, o projeto visa conectar ao menos uma escola como resultado do marketplace. Apoiando a missão do Giga, de conectividade universal às escolas, o projeto aproveita a transparência que vem junto à tecnologia de blockchain.

De acordo com David Gibbin, CEO da Investools, em nota, a blockchain deve tornar todo o processo auditável.

“Além de restringir as aplicações, a conexão ao blockchain garante a preservação dos dados na rede, de forma que eles não possam ser apagados e possam ser consultados publicamente, permitindo acompanhar as movimentações financeiras e ao mesmo tempo tornar o processo inteiramente auditável.”

Única empresa brasileira escolhida

Em muitos países, escolas mais remotas e de mais difícil acesso continuam sem acesso à internet. Em muitos casos, conectar essas escolas à internet não é lucrativo para os ISPs, pois a necessidade de construir uma nova infraestrutura não pode ser monetizada por meio de consumidores pagantes.

De acordo com a iniciativa, antes a forma de levar conectividade tinha limitações. Por estas razões, o projeto irá explorar o desenvolvimento de um sistema baseado em incentivos, que pode funcionar em paralelo com a aquisição tradicional.

A solução que alia o mercado de criptomoedas a uma melhor conectividade de escolas é o único apoiado pela UNICEF fora da África.

As outras três empresas escolhidas foram a Convexity Technologies (Nigéria), WiiQare (República Democrática do Congo) e Xmesh (Nigéria). As quatro empresas escolhidas concorriam com 350 empresas, e receberam 400 mil dólares de apoio.

O apoio enviado para a Investools, feito no final de 2022, foi de US$ 100 mil para o desenvolvimento do projeto. Assim, a Unicef e o Giga aportaram US$ 40 mil dólares e 51,8339 Éteres (equivalentes na época a 60 mil dólares em Ethereum).

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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