Vídeo: escritório da TRON é atacado por vítimas de esquema Ponzi

Golpe usou nome da criptomoeda para atrair investidores que perderam mais de R$ 110 milhões.

A TRON foi vítima de uma associação em um esquema Ponzi que fez investidores atacarem o escritório da empresa. O nome da criptomoeda foi relacionado a um golpe na China que pode ter levado investidores a perderem mais de R$ 110 milhões. A confusão não deixou de afetar a criptomoeda que está entre as dez maiores do mercado.

Criptomoedas em geral são associadas em vários golpes por todo o mundo. Ativos digitais como o bitcoin e outras criptomoedas são utilizadas para atraírem investidores para esquemas Ponzi e para as famosas pirâmides financeiras. Essa associação acontece como forma de utilizar a popularidade crescente das criptomoedas em esquemas duvidosos, com pouca ou nenhuma informação sobre a oferta de lucros exorbitantes.

Vídeo mostra escritório da TRON (TRX) é cercado por policiais

Um esquema Ponzi pode ter feito milhares de vítimas na China. A fraude utilizou o nome da TRON (TRX) para tentar uma associação com a empresa. Mas o assunto ganhou as redes sociais após vídeos circularem nas redes sociais com policiais no escritório da criptomoeda.

O escritório da TRON (TRX) aparece cheio de policiais e alguns investidores furiosos. Algumas pessoas demonstram insatisfação e parecem gritar com os funcionários da empresa. Porém, os funcionários da empresa aparentam tranquilidade e continuam trabalhando como se nada tivesse acontecido.

Tudo indica que os policiais foram chamados para conter a multidão que associou a empresa TRON no negócio. Em outro vídeo é possível ver dois homens brigando dentro do escritório da organização, que fica em Pequim, na China. A confusão parece ter chegado ao fim com a presença dos policiais no escritório.

https://twitter.com/yxxyun/status/1148187776703184896

TRON é associada em esquema Ponzi

A Fundação TRON foi associada em um esquema Ponzi que fez milhares de vítimas na China. Vários investidores insatisfeitos chegaram a ocupar o escritório da empresa acreditando que existia uma associação entre a TRON e o esquema fraudulento. Antes da invasão acontecer, Justin Sun havia alertado sobre o caso.

O CEO da Fundação TRON explicou que a criptomoeda estava sendo associada em um esquema de Marketing Multinível. Sun reiterou que a empresa não fazia investimentos e não recolhia dinheiro dos usuários. O executivo chegou a citar o termo pirâmide e esquemas Ponzi. Nem mesmo o alerta de Justin Sun não impediu que a empresa fosse alvo de associação com o esquema criminoso.

Empresa usava nome que remete a TRON em chinês

A empresa fraudulenta que foi associada a Fundação TRON utilizada um nome que remetia a criptomoeda. O negócio chamado Wave Field Super Community fez com que muitos acreditassem que o esquema era realmente mantido pela TRON.

Com a abreviação do nome da empresa para ‘wave Field’, a ligação com o significado de TRON em chinês pode ter feito muitos investidores acreditarem na organização criminosa. Segundo Justin Sun, O BitTorrent (BTT) também não possui qualquer associação com o esquema que deverá ser investigado pelas autoridades chinesas.

Milhares de pessoas caíram em golpe que usava nome da TRON

Com mais de R$ 110 milhões envolvidos no golpe, o nome da Fundação TRON foi duramente afetado pelo esquema denunciado. Por mais que a empresa alega nenhum envolvimento com o caso, a associação refletiu diretamente na empresa. Até mesmo a TRON (TRX) chegou a se desvalorizar no mercado após a divulgação do escândalo.

Com milhares de vítimas, este é um dos primeiros casos de esquema Ponzi em que a TRON (TRX) foi associada. Geralmente o bitcoin e o ethereum (ETH) eram mais utilizados por criminosos para atraírem investidores.

A crise na Fundação TRON pode revelar um capítulo preocupante para a empresa. Uma investidora do esquema que associou o nome da TRON se suicidou na China após saber de todo o golpe. Assim que o anúncio da morte aconteceu, o preço da TRON (TRX) despencou no mercado.

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Paulo Carvalho
Paulo Carvalho
Jornalista em trânsito, escritor por acidente e apaixonado por criptomoedas. Entusiasta do mercado, ouviu falar em Bitcoin em 2013, mas era que nem caviar, "nunca vi, nem comi, só ouço falar".

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