Leão Bitcoin. (Imagem gerada por IA)
Porque o Bitcoin não pede licença. Ele acontece. E isso incomoda.
Aumento de imposto nunca é bom. Perda de isenção, pior ainda. Eu sei.
Mas esta semana me fez pensar: Mesmo com tudo isso… o investidor continua. A gente se adapta. Porque imposto assusta, mas não para o que já tá em movimento.
Lá atrás, as exchanges nacionais nasceram da revolução.
Eram tocadas por bitcoiners raiz. Gente que acreditava na tecnologia, na descentralização, na liberdade financeira. Não era sobre “capturar o lead e converter em OTC”. Não era sobre tokenizar tudo, nem vender papel disfarçado de cripto. Era sobre quebrar paradigmas.
Hoje? As exchanges nacionais viraram plataformas de custódia centralizada, com UX bonitinha e lobby no Planalto. Empresas que jogam com a lógica do sistema que antes queriam derrubar.
E quando o governo acena com o fim da isenção nas vendas de até R$ 35 mil por mês, o que a gente ouve?
“Se não obrigar a vender em exchange nacional, todo mundo vai quebrar.”
Porque não conseguiram oferecer diferencial técnico, segurança, produto competitivo ou fidelidade espontânea do usuário?
Então o problema não é o limite dos 35 mil. O problema é que querem manter o investidor por força de lei, não por excelência de serviço.
E aqui entra a maior ironia do mercado cripto: O Bitcoin nasceu pra eliminar intermediários… Mas hoje, pra maioria, a porta de entrada ainda é uma corretora centralizada.
A ideia de um ativo peer-to-peer, sem necessidade de terceiros confiáveis, esbarra numa realidade onde o brasileiro ainda depende de intermediários — pra comprar, vender e até pra entender o que está fazendo.
💬 “O Bitcoin não foi criado para ter um intermediário. Talvez essa seja a maior dificuldade das corretoras: a de se fazerem necessárias em um sistema que nasceu para funcionar sem elas.”
Há alguns anos, as exchanges nacionais vêm se organizando junto ao Congresso em nome da tal “equidade” entre plataformas nacionais e estrangeiras.
– Propostas que obrigam as estrangeiras a abrir sede no Brasil, para imposição das mesmas regras fiscais, incluindo a IN1888;
– Tentativas de proibir operações que hoje o brasileiro realiza livremente lá fora, tais como mercados futuros…;
– E a derrubada da isenção para quem opera no exterior.
Só que agora… a equidade virou o jogo…
Porque com base nessa mesma equidade, veio também a derrubada da isenção no Brasil.
Ou seja: nivelaram mesmo, se é para ficar ruim, que seja geral…
No fim, o tiro saiu pela culatra e acertou você, investidor.
Mesmo com a Lei das Offshores tirando a isenção das exchanges estrangeiras, o brasileiro continuou operando lá fora. Bitfinex, Binance, Bybit, Kucoin… seguem firmes.
Ou seja: não é o imposto que segura o investidor.
Se o investidor só usa a exchange nacional pela isenção dos 35 mil, talvez o único problema das nacionais não seja o imposto.
🚖 Vamos traçar um paralelo simples: A gente usava táxi porque era o único meio permitido. Aí chegou o Uber. E por mais que tentassem barrar por força de lei…o consumidor escolheu.
Porque no fim do dia, o que o brasileiro quer é isso: 🔓 liberdade de escolha.
E liberdade se conquista com serviço, utilidade e confiança — não com obrigação.
Sim, aumento de imposto é ruim. Sempre será. Mas o investidor se adapta, planeja, sobrevive. Ele muda de plataforma, busca alternativas, aprende, evolui.
Agora… Dizer que o fim da isenção nas nacionais quebra o mercado cripto brasileiro?
Se quem quebra são as exchanges, talvez o que está frágil não seja o mercado — seja o modelo de quem depende de isenção pra continuar existindo.
O mercado segue. Com pacote fiscal, com MP, com lobby. Mas o Bitcoin…
🚫 O Bitcoin não se para. Ele não pede permissão. Ele não se ajusta. Ele acontece.
E talvez o que incomode mesmo seja aquela máxima simples e direta:
“Bitcoin: você no controle.”
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Por Ana Paula Rabello
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