Bitcoin concorre contra quantos bancos centrais?

A lista é vasta!

O Bitcoin (BTC) é a primeira moeda digital do mundo a funcionar em uma escala global. Seus principais concorrentes, pelo menos na teoria, seriam os bancos centrais. Mas qual a quantidade de concorrentes que o Bitcoin possui?

Qual a quantidade de bancos centrais existentes no mundo?

A lista de bancos centrais existentes no mundo todo é vasta, e se mostra presente em todos os continentes. Além disso, chama atenção que não são todos os países presentes nessa lista, ou seja, há territórios sem bancos centrais.

No Brasil, por exemplo, o Banco Central do Brasil é o responsável pela condução da política monetária. No Brasil, o Banco Central foi criado durante o período da ditadura militar em 1964. As principais funções são: emitir moedas (controle de preço e inflação), realizar a gestão do Sistema Financeiro Nacional, trabalhar na política cambial, entre outros.

Contudo, o Banco Central brasileiro é apenas um dos 179 bancos centrais existentes no mundo atualmente, de acordo com informações do BIS. Apenas nos EUA, único país que possui mais de um, existem 13 bancos centrais, visto que lá o sistema é um pouco diferente dos demais países. Dessa forma, o total seria de 191 BCs espalhados pelo mundo. Cabe o destaque que, de acordo com a ONU, existem 195 países no mundo.

Apesar dos bancos centrais ainda serem contra o Bitcoin, não possuem a mesma posição em relação à blockchain. Em um relatório do BIS em setembro de 2019, a tecnologia blockchain pode ser importante, desde que bem regulamentada.

Atuação dos bancos centrais não é fundamental para evolução dos países

Não são todos os países que adotaram o sistema de Bancos Centrais para fazer parte do cenário global. Próximo ao Brasil, um dos maiores exemplos é o Panamá. Neste país o governo não possui a responsabilidade de criar moedas, e o Dólar passou a ser a moeda principal. Além disso, no Panamá há uma lei que promove a liberdade bancária desde 1971, sendo um país com grande quantidade de bancos.

E é nesse sentido que o Bitcoin pode passar a ter uma grande relevância no mundo. Ao analisar os casos de países que não possuem bancos centrais e utilizam moedas de terceiros, o Bitcoin pode encontrar nestes facilidades de adoção.

Apesar de países como o Panamá ainda terem baixa inflação, ainda são suscetíveis a emissão de moedas novas pelos EUA. Ou seja, países que não possuem bancos centrais podem passar apuros ao utilizar uma moeda estrangeira errada. Em resumo, o Bitcoin concorre contra muitos bancos centrais, entretanto, há países que não possuem tais sistemas. O Bitcoin seria nesses casos uma moeda de confiança maior que o Dólar? De acordo com o deputado dos EUA, Brad Sherman, o Bitcoin é uma ameaça ao dólar.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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