Negociecoins é chamada de pirâmide financeira em processo judicial de R$ 700 mil

Exchange com problemas em pagamentos foi comparada com outros negócios envolvendo fraudes financeiras.

A Negociecoins enfrenta problemas na justiça brasileira. Dezenas de processos mostram que a exchange não cumpriu com os pagamentos de investidores que movem ação contra a corretora brasileira. Em um dos processos movido contra a empresa,  a Negociecoins foi chamada de pirâmide financeira.

Há alguns meses a Negociecoins enfrenta problemas para liberar o saque de bitcoins na plataforma. Dentre diversas opções de pagamento, a exchange chegou a oferecer até iphones para quitar a dívida com seus investidores.

Negociecoins e Grupo Bitcoin Banco alegam fraude de R$ 50 milhões 

No processo movido por Cayon Felipe Peres Aidar, a Negociecoins é chamada de pirâmide financeira. O investidor move um processo contra a exchange e demais empresas que fazem parte do Grupo Bitcoin Banco.

No dia 24 de maio de 2019 o grupo disse que suas empresas sofreram um ataque hacker. O ataque teria feito com que o grupo perdesse R$ 50 milhões. Desde então, a Negociecoins e outras empresas do grupo enfrentam problemas com bitcoins retidos nas plataformas.

Agravo de instrumento é apresentado por investidor

Em um agravo de instrumento apresentado pelo investidor, a Negociecoins é apontada como “uma possível fraude”. Para Cayon, a demora na decisão da ação pode impedir que seus R$ 700 mil sejam recuperados.

O investidor de Rondônia alega ter R$ 700 mil em investimentos na Negociecoins. Assim como outros usuários da exchange, Cayon opera o esquema de arbitragem entre as corretoras de criptomoedas do Grupo Bitcoin Banco. No total, o investidor possui 19,61 unidades de bitcoin retidos na exchange.

Além disso, Cayon declarou que a Negociecoins pode representar uma fraude para o mercado. Desse modo, a exchange foi comparada com outros negócios que já foram condenados até pela CVM.

“Uma possível fraude (pirâmide financeira), movimento que parece estar em evidência no Brasil, assim como ocorreu com as empresas Brasil Ouro Forex, Adinvest, JJinvest, PH participações, FX Trading, entre outros”.

Polícia procura bitcoins na casa de Cláudio Oliveira

O Grupo Bitcoin Banco foi notícia em rede nacional após os problemas com pagamentos nas plataformas da empresa. O empresário Cláudio Oliveira – responsável pelo grupo de exchanges – foi mencionado como “Rei do bitcoin”.

Segundo uma publicação do Cointelegraph, um mandado de busca e apreensão aconteceu na sede do Grupo Bitcoin Banco. A ação das autoridades foi deflagrada nesta terça-feira (20). Por volta de 11h, cerca de dez policiais chegaram em quatro viaturas no endereço residencial de Cláudio Oliveira.

O mandado refere-se a uma das ações movidas contra o Grupo Bitcoin Banco. A ação policial busca encontrar bens em criptomoedas que possam ser usados para quitar a dívida com duas investidoras. 

Os policiais procuraram criptomoedas que possam estar em posse de empresa. O valor procurado pode chegar em cerca de R$ 1,5 milhão, ou ainda 25 bitcoins. Esse é o valor aproximado da ação movida pelas investidoras Jaqueline Bresolin e Michele Borghetti Furlan. O processo das investidoras resultou em uma operação busca e apreensão contra Cláudio Oliveira, que aconteceu em Curitiba – PR.

O empresário ainda não havia se pronunciado sobre o mandado de busca e apreensão até o fechamento desta edição.

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Paulo Carvalho
Paulo Carvalho
Jornalista em trânsito, escritor por acidente e apaixonado por criptomoedas. Entusiasta do mercado, ouviu falar em Bitcoin em 2013, mas era que nem caviar, "nunca vi, nem comi, só ouço falar".

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