5 países adotarão o bitcoin como moeda legal até final de 2022, diz CEO da BitMex

"Diante de um sistema financeiro inerentemente desigual, aqueles que têm mais a perder ao continuar o status quo estão agindo em seu próprio interesse para explorar opções alternativas, como o Bitcoin."

Alexander Höptner, CEO da BitMEX, disse acreditar que ao menos cinco países adotarão o Bitcoin como moeda legal até o final do próximo ano. A fala pode ser encontrada em seu blog oficial.

Dentre seus argumentos, ele aborda a inflação e o Bitcoin como proteção, política monetária, custos de remessas internacionais e outros aspectos que podem ajudar na adoção do Bitcoin.

Höptner também critica a mídia tradicional que condenou as ações de Nayib Bukele, presidente de El Salvador, quando na verdade deveria ser elogiado por estar abrindo caminho a outros.

Remessas internacionais de dinheiro

Após um mês da adoção do Bitcoin por El Salvador, Höptner disse acreditar que, até o final de 2022, pelo menos cinco países adotarão o BTC como moeda legal. Explicando os motivos de tal pensamento.

O primeiro ponto abordado pelo CEO da BitMEX foram as remessas internacionais. Como muitas pessoas dependem de dinheiro enviado do exterior, especialmente por parentes, as taxas do Bitcoin são muito menores do que de serviços tradicionais.

Além disso, ele lembrou que estas remessas são responsáveis por 23% do PIB de El Salvador, bem como 10% nas Filipinas. Segundo estudo, o uso do Bitcoin pode reduzir o custo de intermediários (bancos), em 2 bilhões de reais por ano.

Inflação e política monetária

Seguindo, Höptner aborda a inflação que é mais de duas vezes maior em países em desenvolvimento quando comparado a países desenvolvidos, isso sem falar em casos de hiperinflação. O Bitcoin é uma solução tão boa, devido a sua oferta máxima de 21 milhões de moedas, que grandes instituições estão vendo ouro para comprar BTC.

Sobre política, o CEO comentou que estes primeiros países podem ser responsáveis pelo sucesso ou fracasso do uso do Bitcoin. Caso a adoção seja mal feita, é bem provável que outros países fiquem ressabiados.

“O que El Salvador fez foi dar o primeiro passo de fé, permitindo que ações parecidas, de outros países, sejam muito mais fáceis de serem aceitas.”

Críticas da mídia

Höptner aproveitou para criticar a mídia mainstream, especialmente o Future Times e o The Wall Street Journal que chamaram a adoção do Bitcoin de “aposta perigosa” e de “golpe”.

Segundo ele, a mídia não consegue reconhecer o esforço de El Salvador de caminhar em um terreno não explorado. Além do fato de que estes países “reconhecem a sua impotência para influenciar decisões de política monetária que podem ter consequências graves para seus cidadãos”.

Conforme estes países pequenos não tem espaço para participar de decisões monetárias importantes como a impressão ininterrupta de dólares, moeda usada por muitos deles, o Bitcoin parece ser uma alternativa para o futuro de países como El Salvador, e caso não façam nada a respeito, ficarão cada vez mais pobres.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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