Filho de Sérgio Cabral se entregou após ser alvo de operação da PF que apreendeu criptomoedas

Polícia Federal contou com apoio internacional para investigar crimes.

O filho do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o empresário José Eduardo Neves Cabral, se entregou para as autoridades após uma operação da PF que apreendeu criptomoedas de uma quadrilha.

Batizada de Smoke Free, a operação foi responsável por desarticular uma organização criminosa que vendia cigarros ilegalmente no Brasil.

Conhecido “Zé Cabral”, o empresário suspeito de cometer crimes foi levado para o mesmo presídio que seu pai cumpre pena, informou a TV Brasil.

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Filho de Sérgio Cabral se entregou após ser alvo de operação da PF que apreendeu criptomoedas

Em combate ao contrabando de cigarros no Brasil, a Smoke Free acabou chegando a 13 presos no dia da operação, na última quarta-feira (23).

Um dia depois, na quinta (24), o filho do ex-governador Sérgio Cabral se entregou a PF, ainda que tenha declarado que não é culpado.

Segundo as investigações, ele é um dos possíveis operadores da organização criminosa de cigarros. O grupo alvo da PF teve apreendidos criptomoedas, veículos de luxo, imóveis, dinheiro em espécie e em contas bancárias.

Em nota para a Agência Brasil, a defesa do empresário alegou que ele é inocente.

“A defesa de José Eduardo Neves Cabral tem a absoluta confiança de que, no decorrer do processo, ou quiçá logo no seu início, as provas que serão apresentadas e sua análise confirmarão aquilo que a gente tem sustentado desde o momento em que se soube do decreto prisional: que José Eduardo é inocente. Absolutamente inocente.”

Ao se entregar na sede da Polícia Federal, Zé Cabral pode responder pelo rombo de 2 bilhões de reais aos cofres da União.

Apreensão de 400 mil em espécie

O balanço da Operação Smoke Free divulgado pela Polícia Federal informa que foram 14 presos. Além disso, agentes encontraram R$ 400 mil em espécie com o grupo, apreendidos imediatamente e ficam a disposição da justiça.

A batida também conseguiu recuperar milhares de cigarros clandestinos, veículos de luxo, joias e moedas digitais. A PF não informou quanto de criptomoedas restaram apreendidas, nem onde estavam essas.

Por fim, celulares, computadores e documentos estão em posse dos investigadores, que podem conter dados que podem colaborar com as investigações.

Colaboraram nas investigações as Corregedorias da Polícia Militar e do Corpo dos Bombeiros no Rio de Janeiro. Além disso, autoridades alfandegárias dos Estados Unidos, o HSI, ajudaram os brasileiros a encontrar os suspeitos e elucidar o caso.

Por fim, a Smoke Free é uma das maiores operações contra venda de cigarros clandestinos nos últimos anos, a primeira envolvendo às criptomoedas.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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