PF apreende criptomoedas de quadrilha especializada em comércio ilegal de cigarros

As buscas mobilizaram 300 agentes para cumprimento de 27 mandados de prisão preventiva contra o grupo. Além disso, outros 50 mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela polícia federal.

A PF apreendeu nesta quarta-feira (23) criptomoedas e veículos de luxo de um grupo criminoso no Rio de Janeiro. Os alvos da Polícia Federal eram considerados suspeitos fortemente armados do crime organizado.

A operação Smoke Free contou com apoio de autoridades norte-americanas e de acordo com a PF, foram mobilizados 300 agentes federais para cumprir as buscas contra o grupo suspeito.

No apoio está o U.S. Homeland Security Investigations (HSI), a alfândega dos Estados Unidos.

PF apreende criptomoedas no Rio de suspeitos de crimes internacionais

Com apoio do Ministério Público Federal, a PF deflagrou a operação Smoke Free para acabar com um grupo criminoso. A atuação dos integrantes envolvia o comércio ilegal de cigarros, em âmbito internacional.

As buscas mobilizaram 300 agentes para cumprimento de 27 mandados de prisão preventiva contra o grupo. Além disso, outros 50 mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela polícia federal.

Viaturas da PF saindo para operação Smoke Free
Viaturas da PF saindo para operação Smoke Free. Divulgação.

Todos os mandados foram expedidos pela 3.ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. Foram apreendidos pela PF criptomoedas, veículos de luxo, imóveis, dinheiro em espécie e em contas bancárias.

Ao todo, a operação estimou que R$ 300 milhões foram apreendidos com a ação. O grupo criminoso é suspeito de causar danos de R$ 2 bilhões no Brasil.

Investigação começou em 2020

A tarefa investigativa contra o grupo criminoso começou, de fato, no ano de 2020. De acordo com informações da PF divulgadas após a operação, o grupo atuou de 2019 a 2022.

Entre os crimes apurados estão a falsificação de notas fiscais, não emissão de notas fiscais, além de depósitos, transporte e comércio de cigarros oriundos de crimes. Autoridades suspeitam que os cigarros eram adquiridos de facções e milícias criminosas, antes de serem repassados aos consumidores finais.

Após o comércio, os operadores do grupo utilizavam artimanhas para lavagem de dinheiro no Brasil. Os valores então eram enviados ao exterior, de forma irregular, diz a PF.

O que chama atenção é que a segurança do grupo criminoso contava com membros da própria polícia federal, além de policiais militares e bombeiros.

Segundo a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, o grupo é um devedor de tributos da União, deixando um débito tributário de 2 bilhões de reais com suas atividades.

A PF no Rio recebeu informações da agência norte-americana HSI, que permitiu concluir etapas da investigação e deflagrar a operação Smoke Free.

Por fim, caso os suspeitos sejam condenados por todos os crimes que lhes são imputados, ele podem pegar até 66 anos de reclusão.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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