Ministério Público tem “boa notícia” para clientes da Braiscompany, diz promotor

“Nós temos uma boa notícia para os investidores.” disse o promotor, “Nós localizamos valores que nós não podemos ainda relatar o valor, porque estamos esperando uma confirmação. Mas uma boa notícia é que nós haveremos de resgatar alguns valores que encontramos.”

Investidores da Braiscompany, empresa suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira que não paga seus clientes desde novembro de 2022, receberam uma boa notícia do Promotor de Justiça de Campina Grande e Diretor Regional do Procon na Paraíba, Sócrates da Costa Agra.

Segundo o Promotor, o Ministério Público encontrou valores que permitirão ressarcir parte dos investidores lesados pela empresa. Entretanto, o valor encontrado ainda não foi divulgado, pois aguarda confirmação.

As informações foram divulgadas pela Rádio Arapuan FM e trazem uma esperança para os investidores que depositaram confiança na Braiscompany.

Ainda é cedo para saber qual será o desfecho das investigações, mas o fato de que as autoridades estão trabalhando em prol dos investidores traz esperança para aqueles que foram lesados.

Boa notícia para investidores da Braiscompany

“Nós temos uma boa notícia para os investidores.” disse o promotor, “Nós localizamos valores que nós não podemos ainda relatar o valor, porque estamos esperando uma confirmação. Mas uma boa notícia é que nós haveremos de resgatar alguns valores que encontramos.”

De acordo com a Rádio Arapuan FM, Sócrates Agra disse também que o Ministério Público tem atuado, junto com os demais órgãos, para o ressarcimento dos valores em prol dos investidores e ressaltou que a ação é em benefício de todos.

“Qualquer decisão vem em favor dos investidores. O Ministério Público está fazendo o seu papel para reparar os danos coletivos”, afirmou.

A Polícia Federal deflagrou uma operação na quinta-feira (16) para investigar um golpe envolvendo criptomoedas na Braiscompany, empresa paraibana com sede em Campina Grande. De acordo com as autoridades, os sócios da empresa movimentaram cerca de R$ 1,5 bilhão nos últimos quatro anos e estão foragidos.

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo, mas os sócios alvos da operação não foram localizados.

A investigação aponta que a Braiscompany oferecia rendimentos com criptomoedas e um sistema de marketing multinível. Os investidores eram convidados a se tornarem membros da empresa e a recrutar novos investidores, em troca de promessas de altos rendimentos.

No entanto, segundo a Polícia Federal, a Braiscompany não tinha autorização para atuar no mercado de criptomoedas e usava o dinheiro dos investidores para pagar os rendimentos prometidos aos primeiros investidores. Com o passar do tempo, o esquema se tornou insustentável e muitos investidores perderam todo o dinheiro investido.

De acordo com a PF, ao movimentar cerca de R$ 1,5 bilhão nos últimos quatro anos, os sócios da Braiscompany usavam empresas de fachada para movimentar o dinheiro, dificultando a identificação dos responsáveis pelo esquema.

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