EUA sentenciam fundadora de igreja satânica que vendia Bitcoin sem autorização

Em nota publicada nesta terça-feira (25), o Departamento de Justiça dos EUA emitiu a sentença de prisão de Aria DiMezzo pela venda de mais de US$ 3 milhões em criptomoedas.

Segundo o relatório, DiMezzo não possuía licença para operar este tipo de negócio, permitindo que diversos golpistas lavassem dinheiro através de seus serviços.

Além da pena de 18 meses de prisão e um ano de condicional, também foi decretada uma multa de US$ 5.000. Cerca de 1,93 bitcoin e US$ 14.000 também foram apreendidos, tais montantes são equivalentes a R$ 290.000 e R$ 70.000, respectivamente.

Americana usava igreja satânica para processar transações

Descrevendo o processo, o Departamento de Justiça cita que Aria DiMezzo utilizava outras corretoras, como a LocalBitcoins, para atrair clientes para o seu próprio negócio.

Outro ponto que chama atenção é parte dos dólares envolvidos na negociação de Bitcoin e outras criptomoedas passavam pela conta de uma igreja satânica fundada pela própria acusada.

“Seus clientes enviaram dinheiro para ela através de contas bancárias em seu nome e em nome de uma organização que ela criou, a Igreja Satânica Reformada.”

“O negócio de bitcoin não licenciado do réu permitiu que golpistas de todos os tipos obtivessem o dinheiro de suas vítimas anonimamente”, comentou a procuradora americana Jane Young. “A sentença de hoje envia uma mensagem importante de que aqueles que vendem bitcoin, como outros cambistas, devem se registrar e cumprir as regras destinadas a garantir que esses negócios não sejam usados para facilitar fraudes.”

Além de DiMezzo, os EUA também informaram a prisão de Ian Freeman. Segundo a nota, o americano era responsável por ajudar no recrutamento de novos clientes, recebendo parte dos lucros. Sua sentença está programada para ser divulgada em julho deste ano.

“DiMezzo nunca apresentou relatórios de transação de moeda para transações acima de US$ 10.000 ou relatórios de atividades suspeitas para transações acima de US$ 2.000 que possam envolver fundos derivados de atividades ilegais, entre outras coisas.”

Por fim, o DoJ cita que DiMezzo negociou o equivalente a mais de US$ 3 milhões (R$ 15 milhões) em criptomoedas entre 2020 e 2021, não tendo relatado nenhuma movimentação suspeita ou acima de US$ 2.000 às autoridades durante o período em que atuou no ramo.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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