A rede social BlueSky (bsky) agradeceu ao Brasil pela chegada de dois milhões de novos usuários em menos de uma semana, após o X (antigo Twitter) ser bloqueado pelo STF na última sexta-feira (30/08). A publicação de agradecimento ocorreu na segunda-feira (2).
Fundada por Jack Dorsey, que também fundou o Twitter, a BlueSky nasceu com um propósito de ingressar na chamada Web3. Assim, a plataforma se apresenta ao público como uma rede social de transição de plataformas para protocolos.
Além disso, a rede social pretende aderir tecnologias descentralizadas como a blockchain para inovar no mercado e fazer frente a rivais, como Facebook, Instagram, Treads, X, entre outros.
Rede social amiga do Bitcoin ganha 2 milhões de usuários em menos de uma semana com Brasil movimentando sua nova base
Em uma publicação na tarde desta segunda, o perfil oficial do BlueSky agradeceu ao Brasil pelos novos 2 milhões de usuários em sua rede social.
Para comemorar a chegada dos brasileiros, a rede social que se assemelha ao antigo Twitter divulgou que em breve apresentará novidades. Uma delas será a exibição de vídeos, como uma entrevista que deve se tornar disponível em breve.
Com código aberto no GitHub, a rede social já tinha divulgado no último domingo (1) o alcance de 1 milhão de novas contas. No entanto, em menos de 24 horas conseguiu mais 1 milhão de cadastros e segue se popularizando, enquanto os brasileiros buscam um refúgio após o fim do Twitter no país.
Quando do anúncio da sua criação, Jack Dorsey declarou que a BlueSky seria uma rede social amiga do bitcoin. Na ocasião, ele indicou que os maiores inimigos das redes sociais são os governos e, que assim como o Bitcoin, a Bluesky seria uma rede aliada na luta pela privacidade e liberdade de expressão.
STF já determinou exclusão de contas falsas do BlueSky
Vale o destaque que o STF já determinou que o BlueSky apague contas falsas na plataforma nos últimos dias. As contas simulavam serem do próprio Supremo Tribunal Federal, e foram determinadas sua exclusão.
Vale o destaque que o próprio X foi banido do Brasil por não ter um representante legal no país. De acordo com a Folha de São Paulo, o BlueSky também não tem um representante no país, o que pode indicar problemas no futuro.
De qualquer forma, o BlueSky é apenas uma das redes sociais que buscam descentralizar seus serviços para operar fora do radar dos governos. Ferramentas como Mastodonte, Nostr, entre outras mais que surgem a cada dia, buscam melhorar a liberdade de expressão global e evitar bloqueios em países.