Reservas de Bitcoin da BlackRock chegam a R$ 130,6 bilhões

Apenas nessa semana, foram R$ 3,3 bilhões (US$ 611,92 milhões) em entradas, sem contar os dados desta sexta-feira (27).

A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, já administra R$ 130,6 bilhões em Bitcoin através de seu ETF, o IBIT. Embora tenha passado setembro sem grandes mudanças, o fundo voltou a ter entradas nos últimos dias à medida que o preço do Bitcoin cresce.

No momento desta redação, o BTC está cotado a US$ 65.500 e pode continuar subindo. Isso porque o índice americano de inflação baseado em Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla inglesa) veio abaixo do esperado nesta sexta-feira (27), ficando em 2,2% ao ano.

Portanto, isso pode ser um sinal para o Fed fazer outro corte de 0,5% na taxa de juros na próxima reunião, marcada para o dia 7 de novembro.

ETF da BlackRock volta a ter grandes entradas

O IBIT teve um único dia de entradas antes desta semana. No entanto, conforme o Bitcoin disparou com o corte dos juros nos EUA, o ETF da BlackRock voltou a ter demanda.

Foram US$ 11,5 milhões na segunda-feira (23), seguidos por mais US$ 98,8 milhões e US$ 184 milhões na terça e quarta, respectivamente. Já nesta quinta-feira (26), mais US$ 93,3 milhões entraram no fundo.

Com isso, a BlackRock já detém 363.612 bitcoins em suas carteiras. A quantia é equivalente a R$ 130,6 bilhões na cotação atual.

Somado com as reservas de outras gestoras americanas, a soma chega a 922.854 bitcoins (R$ 331,4 bilhões), um número que só cresce.

ETFs americanos de Bitcoin se aproximam da marca de 1 milhão de bitcoins. BlackRock continua dominante com 363.612 bitcoin. Fonte: HeyApollo.
ETFs americanos de Bitcoin se aproximam da marca de 1 milhão de bitcoins. BlackRock continua dominante com 363.612 bitcoin. Fonte: HeyApollo.

Apenas nessa semana, foram R$ 3,3 bilhões (US$ 611,92 milhões) em entradas, sem contar os dados desta sexta-feira (27).

Dados de inflação dos EUA podem dar mais impulso para o Bitcoin

Dados publicados nesta sexta-feira (27) mostram que a inflação continua caindo nos EUA e se aproxima da meta de 2% ao ano do Fed conforme chegam a 2,2% (anteriomente em 2,5%).

Os dados são do índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE), que se parece com o Índice de Preços do Consumidor (CPI), mas permite alterações de produtos e inclui uma gama mais ampla de gastos. Tal índice é usado pelo Banco Central dos EUA.

Portanto, isso pode ser uma luz verde para que a taxa de juros continue caindo aceleradamente. Segundo o FedWatch Tool do CME Group, há 52,1% de chance de mais um corte de 0,5% nos juros contra 47,9% de um corte de 0,25%.

Enquanto um corte de 0,25% já seria ótimo para o mercado, 0,5% seria outro movimento agressivo pelo Fed. Isso poderia fazer o Bitcoin continuar subindo conforme o BC americano alivia a pressão sobre sua economia.

Embora a próxima reunião esteja marcada apenas para o dia 7 de novembro, esses dados de inflação são usados por investidores para prever os próximos passos do Fed. Ou seja, o BTC pode subir com antecedência.

Outro dado que contribui para essa análise de alta é o pacote de estímulo lançado pelo BC da China nesta semana.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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