Ministério Público contrata ferramenta de rastreio de bitcoin no RJ e SC

MP do Rio de Janeiro e de Santa Catarina fecharam acordo com empresa internacional para ampliar vigilância de transações suspeitas

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) contrataram uma ferramenta de investigação e rastreio de bitcoin e criptomoedas da empresa norte-americana Chainalysis, pelo período de 12 meses. O acordo também prevê suporte técnico especializado.

De acordo com uma solenidade de contratação na sexta-feira (8), na sede do MPSC, a ferramenta contratada é a Reactor, que permitirá investigações onchain de criptomoedas. Assim, os membros do MP em ambos os estados poderão apurar transações ligadas a crimes virtuais no Brasil.

Para a Procuradora-Geral de Justiça do MPSC, Vanessa Wendhausen Cavallazzi, esse acordo é um divisor de águas. “Nós temos que optar pelo caminho do estrangulamento financeiro dessas organizações criminosas, organizações que atuam na internet, com estelionatos digitais. E essa é uma ferramenta que vai nos possibilitar turbinar a persecução penal em lavagem de capitais. Portanto, é um passo definitivo do Ministério Público de Santa Catarina e do Ministério Público do Rio de Janeiro nesse sentido. E nós esperamos que as demais instituições brasileiras acompanhem esse nosso passo“, afirmou.

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No MPSC, a operacionalização ficará a cargo do CyberGAECO, divisão de investigação em crimes cibernéticos. Já no MPRJ a responsabilidade será da Coordenadoria de Inteligência da Investigação (CI2).

Como é o funcionamento da ferramenta de investigação de transações de bitcoin e criptomoedas contratada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e Santa Catarina?

Apuração do Livecoins aponta que a ferramenta Reactor da Chainalysis consegue ajudar no rastreio de transações realizadas em mais de 25 blockchains.

Rastreie fundos da origem ao destino, mesmo quando eles atravessam cadeias, independentemente da complexidade do rastro financeiro. Com ampla cobertura abrangendo mais de 25 blockchains, 17 milhões de ativos, mais de 100 protocolos de ponte e DEXs, além de mixers populares, o Reactor revela de onde o dinheiro veio, para onde está indo e todas as conexões entre eles“, diz a página da ferramenta.

Para o procurador-geral de Justiça do MPRJ, Antonio José Campos Moreira, o acordo é um marco na modernização da atuação do Ministério Público fluminense. “Seguimos firmes no propósito de qualificar nossas investigações, sobretudo na área criminal. A aquisição dessa moderna ferramenta tecnológica, de múltiplas funcionalidades, nos permitirá rastrear criptoativos, ativos virtuais cada vez mais utilizados em sofisticados processos de lavagem de capitais“, afirmou Moreira.

O acordo com a empresa dona da ferramenta ainda prevê a capacitação dos agentes dos dois ministérios públicos, para que eles utilizem a ferramenta da melhor maneira. Além disso, a parceria abre o espaço para que outros MPs brasileiros contratem soluções similares.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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