China condena 5 líderes de centro de golpes em Myanmar à pena de morte

China condenou cinco à pena de morte, dois à pena de morte, mas com suspensão de dois anos, cinco à prisão perpétua e outros nove com penas entre 3 a 20 anos de prisão

A China condenou cinco pessoas à pena de morte nesta terça-feira (4). Dentre os condenados estão Bai Suocheng e Bai Yingcang, líderes de um dos quatro clãs familiares que controlavam a região de Kokang, em Myanmar, e aplicavam diversos golpes.

Além deles, outras duas pessoas foram condenadas à pena de morte, mas com suspensão de dois anos. Outras cinco foram condenadas à prisão perpétua e, por fim, nove foram condenadas entre 3 a 20 anos de prisão.

Dentre as acusações estão crimes de fraude, operação de cassino clandestino, extorsão, homicídio doloso, lesão corporal dolosa, sequestro, tráfico e produção de drogas.

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Região é conhecida por diversos golpes com criptomoedas

O sudeste asiático se tornou palco dos maiores centros de golpes do mundo, especialmente em Myanmar, Camboja e Laos.

Como exemplo, os EUA apreenderam US$ 225 milhões de centros de golpes da região em junho. Já no mês passado, também apreenderam outros US$ 15 bilhões em Bitcoin.

Enquanto os EUA miram no dinheiro, a China está mirando nos golpistas.

Após Myanmar extraditar 10 líderes desses golpes para a China no início de 2024, 21 acusados foram julgados pela primeira vez em setembro.

Uma nota divulgada pela mídia local nesta terça-feira (4) aponta que o Tribunal Popular Intermediário de Shenzhen proferiu a sentença aos acusados.

Bai Suocheng e Bai Yingcang, pai e filho, foram sentenciados a pena de morte. Junto a eles, Yang Liqiang, Hu Xiaojiang e Chen Guangyi, outras três peças-chave do esquema, tiveram a mesma condenação.

Além de acusações de fraude eletrônica, homicídio doloso, lesão corporal dolosa, sequestro, extorsão, operação de cassino, organização e exploração da prostituição, cárcere privado, organização de travessia ilegal de fronteiras nacionais, travessia ilegal de fronteiras, contrabando, tráfico, transporte e fabricação de drogas, auxílio na destruição e falsificação de provas, o texto destaca que o grupo movimentou 29 bilhões de yuans (R$ 21,8 bilhões), matou seis cidadãos chineses, resultou no suicídio de outro, além de causar ferimentos a diversas outras vítimas.

Seguindo, Li Fushou e Li Zhide também foram condenados à pena de morte, mas com suspensão de dois anos. Guo Jianzheng, Pan Xian e outros três foram condenados à prisão perpétua.

Por fim, outros nove réus foram condenados a penas de prisão variando entre 3 a 20 anos, bem como multas, confiscos de bens e outros.

“Aproveitando-se da influência da família Bai na região de Kokang, no norte de Myanmar, e apoiando-se em forças armadas da própria família, o grupo estabeleceu, por meio de construção direta e desenvolvimentos conjuntos, 41 complexos, como o Hotel Baisheng, o Edifício Tenglong nº 1 e o Parque Tecnológico Cangsheng”, escreveu a mídia local.

O caso mostra a preocupação global com a região. No início do ano, a Tailândia chegou a cortar a energia de centros de golpes em Myanmar, mas os golpistas rapidamente apareceram com geradores para alimentar suas operações.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.
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