Fundação dos Direitos Humanos está financiando a privacidade da rede Bitcoin

A Venezuela é um país onde os direitos humanos precisam ser constantemente protegidos de um regime autoritário.

Muitos acreditam que o Bitcoin representa uma forma de garantir a liberdade individual e muitos outros fatores que garantem os direitos humanos de cada um. Entre esses fatores está a privacidade que a criptomoeda pode oferecer e até mesmo a Fundação dos Direitos Humanos está financiando o desenvolvimento dessas tecnologias para o Bitcoin.

De acordo com o um artigo publicado no site da Nasdaq, a Fundação dos Direitos Humanos vai adotar uma posição de maior suporte para as soluções de privacidade na rede Bitcoin.

Essa fundação é uma organização não governamental e sem fins lucrativos que tem como objetivo promover e proteger os direitos humanos em diversos lugares do mundo.

Curiosamente, a presidência e a organização como um todo sempre foram totalmente apoiadoras do Bitcoin e das possibilidades que o criptomercado traz para a liberdade pessoal.

Ao assumir essa nova posição de apoio, a fundação não simplesmente promove o uso do Bitcoin, mas agora está investindo diretamente no desenvolvimento de soluções na rede. Com isso, eles anunciaram um fundo de apoio aos desenvolvedores do Bitcoin que trabalham para tornar a rede mais privada, descentralizada e resiliente.

O primeiro incentivo, de cerca de US$ 50 mil foi oferecido ao desenvolver Chris Belcher, de Londres. Belcher é um dos principais nomes no desenvolvimento do protocolo de CoinSwap, protocolo de troca de moedas que mantém a privacidade dos endereços envolvidos na transação

Segundo o site, uma segunda premiação será anunciada em breve. Sobre esses incentivos, Alex Gladstein, chefe de estratégia da fundação, disse:

“No momento, a rede do Bitcoin está melhorando, mas ainda está longe de ser utilizável e privada como precisa ser com o autoritarismo e vigilância crescente em muitos países.

Com mais apoio, desenvolvedores podem tornar possível para que ativistas recebam doações e continuem o seu trabalho importante mesmo sob pressão.”

O Bitcoin na proteção dos direitos humanos

Quebrando as correntes
Quebrando as correntes

Alex Glastein é um grande defensor do Bitcoin e até mesmo atacou o Ethereum quando Vitalik Buterin sugeriu que o Bitcoin já não é mais tão importante no mundo atual.

Ele acredita que o bitcoin é uma importante ferramenta para enfrentar o autoritarismo de diferentes países e regimes que ameaçam aqueles que lutam pelos direitos humanos. A Fundação dos Direitos Humanos, com base em Nova Iorque, foi fundada por um cineasta venezuelano.

A própria Venezuela é um país onde os direitos humanos precisam ser constantemente protegidos de um regime autoritário.

“Os defensores dos direitos humanos e reportes ao redor do mundo enfrentam uma crescente repressão financeira através de contas congeladas, restrições em financiamento, vigilância de pagamentos e uma dificuldade geral de ganhar dinheiro ou receber doações.

O Bitcoin pode ser uma poderosa ferramenta para eles usarem e continuarem a atuar, além das mensagens criptografadas em apps como Signal e projetos como o Tor Browser e SecureDrop.”

Aos poucos, com a preocupação geral da ascensão de governos autoritários, o Bitcoin pode ganhar cada vez mais espaço, mesmo com as muitas táticas de tentar diminuir a liberdade do Bitcoin.

Recentemente, essas ideias vem refletindo até mesmo nos movimentos que pedem mudanças na sociedade atual.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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