DeFi atinge valor de US$ 3 bilhões, novo mega setor ou mais uma bolha?

DeFi permite fazer empréstimo sem a necessidade de um banco.

As Finanças Descentralizadas (DeFi) aos poucos se torna um dos principais setores em diferentes mercados, chamando a atenção de diversos investidores por ser uma das áreas que mais cresce atualmente. Para se ter uma ideia, o setor de DeFi continha cerca de US$ 2 bilhões há duas semanas, hoje, esse valor já passa dos US$ 3 bilhões.

O DeFi é um mercado muito interessante e promissor para quem acompanha toda a descentralização prometida pela blockchain. Com as aplicações dessa natureza, é possível realizar empréstimos e outros serviços financeiros de forma descentralizada e sem a necessidade de um terceiro.

Ou seja, é possível fazer um empréstimo sem ter que precisar de um banco ou casa de crédito. Tudo é gerado e mantido pelos contratos inteligentes. Para evitar problemas de falta de dinheiro, as aplicações travam diferentes valores em USDT, Bitcoin e Ethereum. É justamente esse número de valor “travado” em aplicações DeFi que atingiu a marca de US$ 3 bilhões, um crescimento surpreendente.

Atualmente, quem brilha no setor do DeFi é o Ethereum, onde a grande maioria das aplicações são construídas. Mas todo esse crescimento levanta a dúvida, é um novo setor promissor ou mais uma bolha?

Crescimento explosivo do DeFi

Conforme apontado pelo Decrypt, o setor de DeFi levou cerca de dois anos e meio para conseguir quebrar a barreira de US$ 1 bilhão travados em contratos inteligentes. Após uma rápida queda, o valor voltou a subir e no dia 7 de julho o valor travado em aplicações DeFi alcançou US$ 2 bilhões pela primeira vez.

Cerca de duas semanas depois, mais US$ 1 bilhão estavam no setor. Esse é um crescimento exponencial e que não demonstra nenhum sinal de que vai parar por enquanto. É bem provável que novos bilhões sejam adicionadas em tempos cada vez mais curtos.

O crescimento começou a ganhar força no mesmo período em que a Compound, o segundo maior aplicativo credor no setor, passou a distribuir o token COMP. O token não só valorizou consideravelmente desde o seu lançamento em junho, como também trouxe uma onda de novos interessados na tecnologia.

Além disso, o token também foi responsável por o que está sendo chamado de “fazenda de rendimento”, onde usam tokens para ganhar mais tokens. E é justamente nesse ponto que levanta a preocupação da possibilidade de tudo não passar de uma bolha.

Quem coloca dinheiro no DeFi, recebe de volta tokens por manter a liquidez da rede. Cada vez mais interessados estão surgindo e pode ser que esse tipo de esquema de renda não tenha como ser mantido.

Em um artigo publicado no Medium, Aleks Larsen, divulgou o que pensa sobre o futuro do DeFi, principalmente em relação a esses esquemas com tokens de incentivo.

“É possível imaginar uma situação onde um protocolo cria um incentivo que – sem nenhuma ação própria – pode levar a comportamentos perigosos em outros protocolos e resultar em liquidações em cascata e perda de grandes valores.”

Claro, como todo setor, assim como aconteceu com o criptomercado após a febra das ICOs, tudo evolui e elimina certos ricos. No entanto, muito dinheiro pode ser perdido no caminho.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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