Dinheiro físico converge com blockchain, cita diretor da TecBan

TecBan é controlada pelos principais bancos brasileiros e está no auge com pandemia.

Um assunto em alta no Brasil hoje é o dinheiro físico, que passou a ser mais adotado pela população. Para um diretor da TecBan, empresa dona do Banco24Horas, o dinheiro físico converge com inovações tecnológicas, inclusive a tecnologia blockchain.

O Bitcoin é uma inovação no mundo das finanças que chegou em 2009, criado por Satoshi Nakamoto. Com essa moeda, é possível enviar qualquer valor pela internet, em questão de minutos e para qualquer lugar do mundo.

Para realizar suas transações com segurança, o Bitcoin depende de sua tecnologia, chamada de Blockchain. Dessa forma, todas as transações são guardadas em um banco de dados descentralizado, independente de banco central ou governo. Essa inclusive, é uma das maiores inovações que o Bitcoin trouxe ao mundo.

O uso de dinheiro físico converge com digital, inclusive com uso de blockchain, apontou diretor de empresa controlada por “bancões”

A TecBan é uma empresa brasileira que provê, entre outros, serviços ligados ao dinheiro em espécie. Uma das principais marcas da empresa é o Banco24Horas, que possuí caixas eletrônicos espalhados por todo país. Além disso, a empresa tem a TBForte, que transporta valores pelas rodovias brasileiras.

Com atuação em diversos estados, a TecBan é controlada pelos bancões brasileiros, principalmente. Segundo informações recentes da CNN Brasil, o Itaú tem cerca de 29% da TecBan, o Bradesco é dono de 24%, Santander 20%, Banco do Brasil 12,5%, Caixa Econômica Federal 11,6% e, por fim, Banorte quase 3%.

Com todo esse suporte dos chamados bancões, a TecBan, que já havia registrado um bom desempenho em 2019, volta a ser destaque em 2020. Com a pandemia do novo coronavírus, a população brasileira tem preferido o dinheiro em espécie. Logo, a TecBan tem registrado mais volume em seus caixas eletrônicos.

A prática, que é chamada de entesouramento, já motiva impressão de dinheiro pelo Banco Central do Brasil. De acordo com o JC, a pandemia impõe um desafio para os brasileiros e sua relação com o dinheiro.

Para o diretor de autoatendimento da TecBan, Luiz Stefani, o volume de saques em julho foi 25% maior que em abril. Contudo, o uso do dinheiro físico converge com as inovações tecnológicas, como Bitcoin (blockchain), Open Banking, entre outros. A tecnologia blockchain, inclusive, já é utilizada pelo grupo.

Governo encara desafio de levar dinheiro para população, até nova nota chega para “reforçar”

Com o pagamento do auxílio emergencial, o governo brasileiro tem o desafio de entregar dinheiro para a população. A TecBan, inclusive, é uma das empresas que tem ajudado neste momento difícil, sendo uma das referências da população que busca sacar as cédulas.

Contudo, o BC observa o entesouramento com cautela, e já coloca a nova nota de R$ 200 como reforço nessa situação. A justificativa, além da inflação, é que a nova cédula ajude a população na busca por notas, e diminua a pressão do governo em novas impressões.

A Casa da Moeda, autarquia responsável pela impressão, tem trabalhado duro em 2020 para imprimir dinheiro. Mesmo assim, com algumas mudanças, o BC espera que a população se interesse mais pelos pagamentos digitais.

Caso o diretor da TecBan esteja correto, com uma convergência do dinheiro físico e digital, o Bitcoin pode ganhar espaço no Brasil, pioneiro no uso da tecnologia blockchain.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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