Uma ferramenta blockchain que identifica pessoas será apresentada para delegados da PF, que pode começar a usar solução caso interesse.
Na tarde desta quarta-feira (21), um evento fechado para autoridades de segurança acontece. Realizado pela Associação Nacional de Delegados da Polícia Federal (ADPF), o evento é patrocinado pela Huawei e até Motorola Solutions, entre outros.
Com três dias de duração, o 3.º Simpósio Internacional de Segurança, em sua primeira edição online, começou na última segunda. O tema principal do evento nesta edição é “As Inovações Tecnológicas no Combate à Criminalidade”.
Dessa forma, a organização do evento promoveu um painel com um desafio para startups. E uma aplicação blockchain ficou em primeiro lugar no desafio.
PF pode usar a tecnologia blockchain para identificar pessoas, após interesse em solução
Um evento que movimentou o Brasil, principalmente a segurança pública, encerra nesta quarta. O 3.º Simpósio Internacional de Segurança conta com a participação de vários agentes brasileiros.
O foco do evento foi conhecer tecnologias para o combate a criminalidade no Brasil. Com três dias de evento, muitas experiências foram compartilhadas pelos participantes, em várias palestras e painéis.
No dia do encerramento, mais um painel movimenta o evento, com uma temática em alta no Brasil hoje. Chamada de “Solução GoBio – Identificação de Pessoas em Blockchain”, a aplicação ficou em primeiro lugar. A ata da comissão julgadora foi divulgada nos últimos dias.
A apresentação será feita pelo CEO da GoLedger, Marcos José Sarres de Almeida. O painel que apresenta o projeto blockchain será apresentado às 16 horas no evento.
Vale o destaque que o evento é fechado ao público, pois é voltado a agentes de segurança. O desafio das startups de Brasília é uma novidade desta edição, e o vice-presidente da ADPF destacou que com essa participação é possível abrir os horizontes da visão tecnológica.
Solução utiliza blockchain privada para criação de identidade digital
Em seu site, a GoLedger informa que a sua solução GoBio cria uma identidade digital única. Para isso, usa a tecnologia da Hyperledger Fabric, que é produzida pela Linux Foundation.
“GoBio é baseado na tecnologia blockchain privado e permissionado, sendo desenvolvido com o framework de código aberto Hyperledger Fabric da The Linux Foundation”, afirma o site da fabricante
De acordo com o site da fabricante, a GoBio reduz significativamente os custos de coleta de biometria. Além disso, permite que os dados sejam facilmente integrados entre bases de cadatros.
Ao ficar na primeira colocação do Desafio SINTSP – InTeSeg (Inovação, Tecnologia e Segurança), o projeto chama atenção das autoridades. Caso o projeto seja viável, a PF pode até usar a solução blockchain para facilitar a identificação de pessoas.
Vale o destaque que o Serpro, empresa pública federal, lançou há cerca de um mês um projeto de identidade descentralizada com blockchain. Ou seja, já há dentro do governo federal o interesse em ferramentas blockchain para a criação de identidades.
Vale o destaque que o ano de 2020, principalmente devido à pandemia do COVID-19, o Brasil busca novas tecnologias e inovação para processos. Ou seja, em breve a blockchain poderá ser uma realidade no cotidiano das autoridades no país, ainda que em modelos privados.