Inflação sobe forte em dezembro e ano fecha com 4,23%

Com alta de alimentos e transporte, muitos brasileiros sentiram no bolso o ano de 2020. Ativos de reserva de valor dispararam no ano.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o balanço da inflação oficial do Brasil na última terça-feira (22). De acordo com os dados, a inflação subiu forte no mês de dezembro, com o ano fechando em 4,23%.

O forte movimento no mês foi impulsionado principalmente pelo setor de Alimentação e Bebidas. O setor fechou o ano com inflação de 14,23%, segundo dados do IBGE. Só no mês de dezembro, a inflação de alimentos e bebidas foi de 2%, com destaques da alta da carne (5,53%), arroz (4,96%) e frutas (3,62%).

Outro setor que explodiu em inflação neste final de ano foi o de habitação. A alta foi de 1,50% foi impulsionada pelo aumento da energia elétrica, que subiu 4,08%. Em algumas capitais brasileiras, o reajuste em água e esgoto também influenciou o aumento da inflação de habitação.

A terceira maior inflação de dezembro foi no setor de transporte, com alta de 1,43%. O setor certamente sentiu o aumento puxado pela alta das passagens aéreas, que ficou em 28,31% no mês. Como o preço da gasolina e etanol também subiu, a inflação acumulado de 1 meses do setor fecha em 1,36%.

Inflação subiu forte em dezembro e fecha o ano de 2020 em 4,23%, capitais do nordeste foram mais abaladas

Por inflação, entende-se em economia que o preço de um produto ou serviço foi aumentado. Ou seja, em determinado período, o dinheiro que comprava uma quantidade de itens agora pode comprar menos.

E o balanço do IBGE em relação ao IPCA-15 não foi nada animador em 2020. Às três principais capitais a sentir o abalo da inflação em 2020 foram Fortaleza (5,79%), Recife (5,06%) e Belo Horizonte (4,69%).

Com o fechamento da inflação medida pelo IPCA-15 em 4,23%, os brasileiros começam a sentir o efeito da inflação. Em 2019, por exemplo, o indicador havia fechado o ano em 1,05%.

Para investidores do mercado, o momento pode ser ideal para buscar ativos que ajudem na proteção contra inflação. O Bitcoin tem sido apontado por alguns como uma opção vantajosa contra a inflação na Argentina.

No Brasil, com o preço do Bitcoin fechando com valorização de 320% em relação ao Real brasileiro, apurada desde janeiro de 2020, o ativo também poderia ser uma opção a mais para quem acredita nessa tecnologia.

Ativos como ouro e prata, além de ações de empresas com bons fundamentos poderiam também ser opções. Cabe o destaque que, com alta da alimentação e bebidas, até um estoque de comida pode ser uma boa reserva de valor.

De qualquer forma, os brasileiros devem se atentar para o assunto, pois com a pandemia ainda em perspectiva, a inflação ainda pode causar impactos complicados em orçamentos familiares.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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